20 de setembro de 2020

Um lugar para habitar

Hoje tive um sonho assim

Eu tinha de entrar por uma fenda na rocha de ardósia para conseguir chegar a minha nova casa que era um lugar entre as águas, um mundo, um espaço entre o céu – onde se via não estrelas, mas peixes nadando; era um céu tão infinito e vasto quanto o que vemos, mas uma cidade dentro do mar, como se fosse a superfície da Terra. A atmosfera era marítima, vamos dizer assim, mas com oxigênio respirável e tudo... Uma cidade dentro do mar. Um lugar mais habitável, mais claro e mais limpo do que aqui na Terra. Num instante, vi um grupo de leopardos a distância de uns 150 metros. Eles eram bonitos e se pareciam muito com os nossos gatos ruivos. Vinham, curiosos, ver quem éramos nós, que acabávamos de chegar ali, os novos moradores. Lá havia também árvores com frutas e sementes, um lugar virgem, livre da energia maléfica do homem. Outra coisa que observei é que no imenso céu cheio cardumes de peixes gigantes, havia “objetos navegadores não identificados”, enormes, comparados com os peixes maiores, que nadavam no céu.

 

 

Seria Atlântida? Ou um lugar no futuro? :-)

 

 

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Nota da autora: Esse sonho foi registrado por mim na mesma noite que aconteceu. Sonhei, ou melhor, creio que fui neste cenário fabuloso, sinto-o. Foi no dia 29/04/2014. Transferi para um e-mail a história e o enviei para uma amiga.

Hoje vendo pela primeira vez uma série chamada Love, Death & Robots no Netflix;  percebi que num dos episódios o cenário era a descrição do céu do meu sonho, o lugar, perecido com o mesmo deserto do meu sonho (ou projeção astral). Se criamos realidades ou se somos observados por máquinas e depois replicados, plagiados... Tanto faz. Somos cobaias, mas ainda assim podemos viver nossos sonhos.


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