24 de fevereiro de 2012

Um Sonho e Mil Gatos





Pobres humanos... Escravos de seus próprios sonhos e presos pelos grilhões do ceticismo, eles são incapazes de vislumbrar e sentir a imensidão da verdadeira não-realidade que os rodeia. Certos de sua superioridade genética, os homens desconhecem as forças motrizes do Universo e julgam-se filhos das estrelas por terem pisado em solo lunar. Tolos pretensiosos... A Mãe-Terra aconchega outros animais muito mais interligados ao nicho macrocósmico. Os insetos e suas regras sociais quase geométricas. As aves e seu instinto de vôo em plena harmonia com o magnetismo polar. Os mamíferos aquáticos e seus mistérios inimagináveis. Tantos exemplos da irracionalidade superior, construídos sobre o primitivismo da Criação. Entre eles, porém, uma espécie se desenvolveu vertiginosamente, animais estruturalmente perfeitos: rápidos, ágeis e fortes. Completamente auto-suficientes, eles fingem ser domesticados pelo homem apenas por conveniência. Sua beleza inegável entra em conflito com a ferocidade repentina de seus atos. Possuidores de olhos que se igualam às mais raras e preciosas gemas, eles vêem coisas invisíveis à percepção humana: seres de outras dimensões, espíritos errantes, imagens aleatórias do passado e presente. Amados por poucos, mas odiados por muitos, estes fantásticos animais são comumente chamados de gatos. Chat, Cat, Pushak, Die-Katze, Gatto, Gato... Não importa em que língua seja pronunciado, sua majestade é inegável. Muitas foram as culturas que utilizaram esses "inofensivos" felinos como símbolo de adoração. Hoje a descomunal e misteriosa Esfinge do Antigo Egito é o maior monumento arquitetônico dedicado a eles. Em sua época áurea, o império que surgiu às margens do Nilo reverenciava o gato como um animal sagrado por causa de sua ligação com a deusa da Lua, Pasht. Da mesma forma, a deusa que representava o Sol, Bast, possuia a cabeça de um felino. Alguns pesquisadores acreditam que ele era adorado pelos egípcios porque tinha a capacidade de "enxergar ou sentir" a presença de espíritos bons e maus. Depois, provavelmente comercializados pelos fenícios, esses animais chegaram à Europa. Infelizmente, os bichanos não foram vistos com bons olhos pelo fanatismo doentio da Igreja da Idade Média. Os outrora sagrados animais egípcios (principalmente os de cor preta) passaram a ser sacrificados pelas chamas da Inquisição. Daí se originaram ditados populares como "jamais deixar um gato preto cruzar seu caminho" e outras tolices inerentes à "sapiência" humana. Algum tempo depois, ainda em descrédito religioso, eles serviram para conter a peste negra, caçando os ratos que se alastravam pelas cidades. Mais tarde, com a colonização americana, os gatos finalmente alcançaram o Novo Mundo e foram usados, uma vez mais, como "ratoeiras móveis peludas" (naquela época, a ACME INC.ainda não tinha desenvolvido nenhuma parafernália tecnológica como "rat terminators" ou coisa parecida...) nas cidades e, até mesmo, no campo. Em decorrência desses lamentáveis incidentes, o "pequeno grande felino" passou a ser retratado como um reles inimigo mortal dos vorazes roedores.Humpf!!! Que absurdo! Uma verdadeira afronta a um ser tão nobre! Hoje, os gatos reconquistaram um certo status na sociedade pseudo-evoluida dos homens, tornando-se dóceis e carinhosos "bichinhos de estimação". Na verdade, os humanos é que cederam ao ronronar hipnótico e começaram, sem perceber, a entrar num processo irresistível de "felinização". Não há como escapar. Quando a noite chega, trazendo consigo a areia mágica soprada por Morpheus, os "donos do mundo" perdem-se em sonhos fúteis que apenas preenchem suas frustrações pessoais. No entando, aqueles que foram venerados como deuses no berço da civilização sonham coisas estranhas, como mudar a realidade. No sonhar, eles planejam um complô contra a humanidade. Se a presente situação irá mudar ou não, apenas o Destino sabe dizer. Não nos convém, entretanto, atravessar uma ponte antes que ela seja construída. Bem... A história foi contada. Verdade, mentira, devaneio... Que diferença faz? É apenas um sonho dentro de sonhos. E, neste momento, a única coisa que me veio à mente é um velho ditado inglês: "Somente um Rei é capaz de fitar os olhos de um gato".

Neil Gaiman

17 de fevereiro de 2012

Meu Totem












Puma - O Místico
19 de fevereiro - 20 de março




Lua dos Grandes Ventos

A Lua dos Grandes Ventos é uma lua misteriosa. A nova estação está se aproximando e os ventos voltam a soprar livremente em todas as direções. Esta Lua intensifica o lado misterioso e inquieto dos nascidos debaixo dela. Aumentando a habilidade deles para lidar com suas energias.
Esta é a terceira Lua de Waboose, Guardião do Norte. O presente dela é fornecer pureza as pessoas do signo do Puma ensinando-as reter a pureza espiritual diante das questões materiais.



Totem Animal - Puma


O Puma também conhecido como Leão da Montanha ou Suçuarana, é na maioria das vezes temido como os leões da África, constantemente eles são sacrificados pela mão humana sem nenhuma razão a não ser a ignorância. Os Pumas têm grandes territórios individuais e têm o cuidado para marcar a sua área para evitar os intrusos.
Seus grunhidos são terríveis, entretanto raramente é ouvido. Eles são animais geralmente silenciosos e sabem esperar o momento de atacar a sua presa. São caçadores natos, e normalmente juntam suas forças com outros de suas relações. Eles só caçam o que irão comer.
As pessoas que têm o Puma como seu totem animal possuem muitas das características deste felino. Elas gostam de se manterem no alto de seus territórios, buscando a elevação mental e espiritual. Elas são sensíveis e gostam de ter seu próprio lugar para se retirar para contemplação.
Pessoas do signo do Puma precisam do seu próprio território espiritual, ao viajarem elas podem se tornar pessoas mal-humoradas e insatisfeitas por falta dele. Elas também têm a necessidade de marcar seus territórios. Elas não gostam de outros invadindo seu espaço territorial sem nenhum convite, especialmente pessoas do seu próprio totem, devido ao potencial de poder que compartilham.
Elas tendem a manter em silêncio seus sentimentos mais profundos. Podem manter uma conversa facilmente, para fazer com que os outros se sintam confortável, mas só revelará seus sentimentos àqueles que tenham confiança. Por causa deste silêncio, tendem a se isolarem para se protegerem.
Quando as pessoas do signo do Puma se sentem confortáveis, elas podem dar um grito rejubilhando-se de emoção. Esta energia retida é o que freqüentemente as fazem mergulharem em profundas depressões e as impedem de se centrarem quando tentam manter um elo ao meditarem.
O Medo que têm das próprias emoções pode as impedir de tomarem decisões claras, fazendo-as parecerem indecisas. Elas são caçadoras, mas o que elas estão freqüentemente caçando é o seu desenvolvimento espiritual. São inteligentes o bastante para saberem que  têm de ser pacientes para caçar as coisas que estão buscando.
Quando as pessoas do signo do Puma perdem seu equilíbrio, elas podem ser muito ferozes com aqueles que a feriram. Quando elas se sentem encurraladas, mostram suas garras e realizam uma briga notável. Às vezes brigam sem nenhum motivo, como se quisessem liberar suas emoções reprimidas. Mas também podem ferir os outros na batalha, às vezes mais seriamente do que elas imaginam.

Planta Totem - Tanchagem


O Tanchagem é uma erva de cura famosa. Há duzentas espécies da erva, e elas crescem no mundo inteiro. A planta inteira é usada para a cura. Os Nativos Americanos a usam como calmante. Purifica o sangue e ajuda aliviar a dor e curar os efeitos de venenos.
Usado como chá ou em compressa, é muito bom contra picaduras, mordidas e feridas. Faz a mesma coisa dentro do corpo como fora, e é usado para curar úlceras do estômago ou intestinos, inflamação nos rins e problemas de bexiga.
As Pessoas do signo do Puma são propensas a terem dor no pé e na perna. Imergindo as folhas de Tanchagem no vinagre, deixando secar durante a noite e colocando nos sapatos antes de calçá-los, estas dores podem ser evitadas.




Totem Mineral - Turquesa

Turquesa é uma das pedras mais antigas usadas para adorno e proteção. Ela era utilizada no Egito seis mil anos antes do começo da era Cristã e no nosso continente pelo menos há mil anos.
Turquesa é chamada "Pedra Estelar" pelos Nativos Americanos. Há uma velha lenda ameríndia que diz que o céu é azul porque uma águia de espírito dourado pousou em cima de uma montanha turquesa e refletiu a cor da montanha até o céu. Acredita-se que a turquesa pudesse livrar qualquer pessoa que a possuísse de ferimentos ou perigo, os Nativos Americanos a usavam como proteção contra armas.
Com a Turquesa como pedra, as pessoas do signo do Puma têm a possibilidade de ter muitos poderes fora do comum. Elas têm muito poder de cura natural que pode lhes transformar em mestres nos mistérios da vida e do universo. Como esta pedra, elas podem iniciar-se nos misteriosos processos da vida, que pessoas de outros totens não tem acesso.

3 de fevereiro de 2012

O corpo nos contos de fadas


Existem muitos mitos e contos de fadas que descrevem a fragilidade e a natureza selvagem do corpo. Temos o  grego Hefesto, o manco que trabalhava os metais preciosos; o mexicano Hartar, que tinha dois corpos; a Vênus nascida do mar ; o pequeno alfaiate, que era feio  mas que podia gerar vida nova; as mulheres da Montanha dos Gigantes, que são cortejadas por sua força; Thumbelina, que consegue viajar de um lado para o outro com o auxílio da mágica; e muitos outros.
 
Nos contos de fadas, determinados objetos mágicos têm capacidades sensoriais e de transporte que são hábeis metáforas do corpo, como a nuvem, a folha e o tapete mágico, Às vezes, mantos, sapatos, escudos, chapéus e elmos proporcionam o poder da invisibilidade, de uma força superior, da vidência e assim por diante. São como uma parentela arquetípica. Cada um permite ao corpo físico dispor de um aprofundamento do insight, da audição, do vôo ou de algum tipo de proteção tanto para a psique quanto para a alma.

Antes da invenção de carruagens, coches e bigas, antes da domesticação de animais para tração e montaria, aparentemente a imagem que representava o corpo sagrado era a do objeto mágico. Peças do vestuário, amuletos, talismãs e outros objetos, quando participantes de algum tipo de relação, transportavam a pessoa para o outro lado do rio ou do mundo.
 
O tapete mágico é um excelente símbolo do valor sensorial e psíquico do corpo natural e selvagem. 
Os contos de fadas em que aparece o motivo do tapete mágico imitam a atitude não muito consciente para com o corpo na nossa própria cultura. O tapete mágico é a princípio considerado completamente ordinário e sem grande valor. No entanto, para aqueles que se sentam na sua densa felpa e dizem "Suba!", o tapete começa imediatamente a tremer, eleva-se do solo, paira um pouco e de repente, zum! , sai voando, transportando o passageiro para um lugar, um centro, um ponto de vista, um conhecimento diferente.    
O corpo, através de seus estados de excitação, percepção e de experiências sensoriais — como, por exemplo, ao ouvir música ou a voz da pessoa amada, ou ao sentir um certo perfume — tem a capacidade de nos transportar para outros lugares.
 
Nos contos de fadas, como nos mitos, o tapete representa um meio de locomoção, mas de um tipo determinado — do tipo que nos permite ver em profundidade o mundo assim como a vida em qualquer sentido. Nas histórias do Oriente Médio, ele é o veículo para o vôo espiritual dos xamãs. O corpo não é um
objeto inerte do qual lutamos para nos livrar. Visto da perspectiva correia, ele é um foguete, uma série de trevos atômicos, um emaranhado de cordões umbilicais neurológicos que nos ligam a outros mundos e outras experiências.
Além do tapete mágico, existem outros símbolos para o corpo. Uma história específica ilustra três deles. Essa história me foi passada por Fahtah Kelly. Ela se chama simplesmente "A história do tapete mágico". Nela, um sultão manda três irmãos procurarem "o melhor objeto da terra".Aquele dos três que trouxer o que for considerado o tesouro dos tesouros receberá todo um  reino.  Um dos irmãos procura e traz de volta uma varinha de condão de marfim, com a qual se pode examinar o que se desejar. Outro irmão traz uma maçã cujo perfume tem o poder de curar qualquer enfermidade. O terceiro irmão traz um tapete mágico que é capaz de transportar uma pessoa para qualquer lugar, bastando que ela pense nesse lugar.
O sultão pergunta o que é melhor. A capacidade para ver à distância? A capacidade para a cura e a recuperação? Ou a capacidade para o vôo espiritual?
Cada irmão por sua vez glorificou o objeto por ele encontrado. O sultão, no entanto, acaba por abanar a mão e proclamar que nenhum deles é melhor do que o outro, pois, sem um deles, os outros não têm nenhum valor. Com isso, o reino é dividido entre os três irmãos em partes iguais.
Essa história encerra imagens fortes que nos permitem vislumbrar no que consiste uma verdadeira animação do corpo. Essa história (assim como outras semelhantes) descreve o fabuloso potencial da intuição, do insight, da cura sensorial e do êxtase oculto no corpo.Costumamos pensar no corpo como esse "outro"que cumpre suas funções mais ou menos independente de nós e que, se o "tratarmos" bem, ele fará com que nos "sintamos bem". Muitas pessoas tratam seu corpo como se ele fosse um escravo, ou talvez elas até o tratem bem  mas exijam dele que satisfaça seus desejos e caprichos como se ele fosse um escravo do mesmo jeito.
Há quem diga que a alma anima o corpo. No entanto, e se resolvêssemos imaginar por um instante que é o corpo que anima a alma, que a ajuda a se adaptar à vida concreta, que analisa e traduz, que fornece o papel em branco, a tinta e a pena com os quais a alma pode escrever nas nossas vidas? Suponhamos, como nos contos de fadas em que as coisas mudam de forma, que o corpo é um Deus por si só, um mestre, um mentor, um guia autorizado. E daí? Seria prudente passar a vida inteira torturando esse mestre que tem tanto a dar e a ensinar? Desejamos passar a vida inteira permitindo que os outros depreciem nossos corpos, julguem-nos, consideremnos defeituosos? Será que temos força suficiente para renegar o pensamento geral e prestar atenção, com profundidade e sinceridade, ao nosso corpo como um ente poderoso e sagrado?
 
Está errada a imagem vigente na nossa cultura do corpo exclusivamente como escultura. O corpo não é de mármore. Não é essa a sua finalidade. A sua finalidade é a de proteger, conter, apoiar e atiçar o espírito e alma em seu interior, a de ser um repositório para as recordações, a de nos encher de sensações — ou seja, o supremo alimento da psique. É a de nos elevar e de nos impulsionar, de nos impregnar de sensações para provar que existimos, que estamos aqui, para nos dar uma ligação com a terra, para nos dar volume, peso. 
É errado pensar no corpo como um lugar que abandonamos para alçar vôo até o espírito. O corpo é o detonador dessas experiências. Sem o corpo não haveria a sensação de entrada em algo novo, de elevação, altura, leveza. Tudo isso provém do corpo. Ele é o lançador de foguetes. Na sua cápsula, a alma espia lá fora a misteriosa noite estrelada e se deslumbra.

O poder das ancas
 
O que constitui um corpo saudável no mundo instintivo? No nível mais básico — o seio, o ventre, qualquer parte onde haja pele, qualquer parte onde haja neurônios para transmitir sensações — a questão não é a do formato, do tamanho, da cor, da idade; mas, sim, se existe sensação, se funciona como deveria, se temos reações, se temos todo um leque, todo um espectro de sentimentos. Ele tem medo, está paralisado pela dor ou pelo receio? Está anestesiado por traumas antigos? Ou será que ele tem sua própria música? Está ouvindo, como Baubo, através do ventre?  Está olhando com uma das suas inúmeras formas de ver?

Passei por duas experiências decisivas quando estava com vinte e poucos anos, experiências que contrariavam tudo o que me haviam ensinado sobre o corpo até então. Quando estava num seminário de uma semana de duração para mulheres, à noite junto ao fogo e perto de fontes termais, vi uma mulher nua de cerca de 35 anos.
Seus seios estavam murchos de amamentar; seu ventre, estriado de dar à luz. Eu era muito nova e me lembro de ter sentido pena das agressões sofridas pela sua pele fina e clara. Alguém estava tocando tambores e maracas, e ela começou a dançar, com o cabelo, os seios, a pele, os membros todos se movimentando em direções diferentes.
Como era linda, como era cheia de vida. Sua graça era de partir o coração. Eu sempre havia ridicularizado a expressão "furacão nos quadris". Naquela noite, porém, vi um exemplo. Vi o poder das suas ancas. Presenciei o que me haviam ensinado a ignorar: o poder do corpo de uma mulher quando é animado de dentro para fora. Quase três décadas mais tarde, ainda posso vê-la dançando no escuro e ainda sinto o impacto da força do corpo.
 
O segundo despertar envolveu uma mulher muito mais velha. De acordo com os padrões vigentes, seus quadris eram excessivamente parecidos com pêras, seus seios eram ínfimos em comparação, e suas coxas eram totalmente cobertas por finíssimas veias arroxeadas. Uma longa cicatriz de alguma cirurgia grave circundava seu corpo, indo desde a coluna vertebral até as costelas, como um corte para descascar maçãs. Sua cintura devia ter a largura de quatro palmos.
 
Era, portanto, um mistério o motivo pelo qual os homens zumbiam à sua volta como se ela fosse um favo de mel.  Eles queriam morder suas coxas de pêra, lamber aquela cicatriz, segurar aquele peito, descansar o rosto nas teias das suas varizes.  Seu sorriso era deslumbrante; seu caminhar, extremamente belo. E quando ela olhava, seus olhos realmente absorviam o que estavam vendo. Vi novamente o que me haviam ensinado a ignorar, o poder no corpo. O poder cultural do corpo é a sua beleza, mas o poder no corpo é raro, pois a maioria das mulheres o expulsou com torturas ou com sua vergonha da própria carne.
 
Tendo em vista o exposto, a mulher selvagem pode pesquisar a numinosidade do seu próprio corpo e compreendê-lo, não como um peso morto que estamos condenadas a carregar por toda a vida, não como uma besta de carga, mimada ou não, que nos carrega por aí pela vida inteira, mas como uma série de portas, sonhos e poemas através dos quais podemos obter todo tipo de aprendizagem e conhecimento. Na psique selvagem, compreende-se o corpo como um ser por seus próprios méritos, que nos ama, que depende de nós, para quem, de vez em quando, somos a mãe e que, e vez em quando, representa a mãe para nós.

Clarissa Pinkola Estés - MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS