A extravagância
Do negro espelho,
esplendor de nossas águas
onde a lua reflete
Sem palavras
Aportas em silêncio
Conformada?
Toca-me a pele molhada
Calada, marcada, selada
E tua beleza prossegue submersa
Submissa
Acostumada a ser adorada
Pelos mortais iguais
Mas ainda apela pelo amor de um único santo
E múltiplos poetas
Sofres sozinha?
Ferida de negra e incurável melancolia?
Não creio que vagas submersa entre nuvens e florestas
Num mundo imaginário
Destaca-te do universo por ser única
E sei que lá no fundo não desprezas as estrelas
(Que te enfeitam na noite em que brilhas!)
Nayre
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Baseado no trabalho em esoterologia.blogspot.com.br.
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