18 de outubro de 2015

Os quatro inimigos do homem de conhecimento







O antropólogo Carlos Castañeda escreveu doze livros contando sua saga e seu aprendizado com o brujo Don Juan no México. O primeiro desses livros, conhecido no Brasil como A Erva do Diabo, é o mais conhecido. O título original da obra é “The Teachings of Don Juan”. Em português seria “Os Ensinamentos de Don Juan” se o título original fosse respeitado e não houvesse uma distorção para fins mercadológicos.
Nesse livro, que marca o início do aprendizado de CastañedaDon Juan lhe diz que o homem possui quatro inimigos que deve saber enfrentar para tornar-se um guerreiro, um homem de conhecimento. Esses inimigos são: o medo, a clareza, o poder e a velhice. Nesse texto, tentarei apresentar uma interpretação própria desses ensinamentos. Ao mesmo tempo que busco coerência com a obra original, pretendo mostrar o que entendo sobre esses inimigos, tomando a liberdade de apresentar a apropriação que fiz desses conceitos.
O primeiro dos inimigos é o medo. Toda vez que buscamos um novo caminho de crescimento, ele aparece para nos testar. Há medos de toda ordem e algumas vezes ele chega a se tornar um pavor, um desespero. Um formidável inimigo que pode tornar-se um grande aliado: se não temos medo, nos tornamos pessoas irresponsáveis; se ele paralisa a nossa busca, nos tornamos covardes. Entendo que o medo é constitutivo da vida humana e temos que caminhar, mesmo sentindo medo. Ele pode ser controlado e exige coragem, mas nos transforma em pessoas alertas: guerreiros sempre à espreita.
Muitas pessoas deixam de viver, de lutar pelo que acreditam, de crescer como indivíduos porque o medo as paralisa, não as deixa seguir em frente. Medo do que vai acontecer no futuro, medo de se machucar, medo de se arrepender, medo de sofrer, medo de experimentar, medo de buscar novos horizontes, medo do que os outros vão pensar: medo de viver! E o medo faz elas ficarem na inércia, na repetição, no caminho do comodismo, no conforto do que sempre foi. Mas isso não é crescimento, é estagnação. Para crescermos, temos que ter consciência do medo, saber que ele existe, que ele pode ser vencido, agir com coragem, seguir em frente diante da incerteza e torná-lo um excelente aliado!
Se conseguimos vencer nosso primeiro aliado, chega o segundo: a clareza. Aqueles que foram vitoriosos em sua luta contra o medo, acabam sentindo, vendo, percebendo, pensando e agindo com uma clareza muito maior. A maioria ficou no seu casulo paralisada pelo medo, aqueles que enfrentaram conseguem a clareza: o dom de ver aquilo que a maioria não ve, já que o medo as impediu de sair do lugar comum, do senso comum. Mas a clareza também tem seus perigos e muitos sucumbem.
Não é uma tarefa fácil lidar com a clareza em um mundo de cegos. Ver aquilo que outros não vêem é um desafio a ser enfrentado com serenidade e coragem. A sensação de isolamento é forte, um grande desafio a ser superado.
O que se pode ver com a clareza ninguém quer ver ou não consegue; o que outros vêem como verdade é apenas uma ilusão para quem tem a clareza. Muitos se assustam com o que vêem e outros começam a crer que são seres superiores por ter algo que a maioria não tem. Alguns se perdem em sua vaidade; outros não suportam o que vêem e perdem o equilíbrio mental; outros desistem de enxergar por sua visão parecer insuportável. Se há o dom para ver os Céus, com ele vem a visão das sombras. E muitos preferem não ver mais, são vencidos pela clareza ou pelo medo: os inimigos andam juntos.
Mas a clareza também pode ser utilizada como um poderoso aliado. Com firmeza, determinação e equilíbrio, podemos viver na loucura controlada. Saber que muito do que é considerado verdade é apenas uma loucura, uma construção histórica que em breve irá desabar também. E tentando ajudar nossos semelhantes a ter clareza também: para ter a visão que possibilite manter e ampliar o que é da Vida e lutar contra o que é da morte. Saber que quase tudo é uma loucura, mas manter a serenidade perante essa loucura.
Quando se vence o medo e a clareza, surge o terceiro inimigo: o poder. Com a capacidade de controlar o medo e com a poderosa visão que a clareza proporciona, naturalmente se adquire poder. A capacidade de influenciar outras pessoas, de transformar estruturas, de atingir objetivos com facilidade, de obter percepções extra-sensoriais, de mobilizar e canalizar intensas energias. E o poder é sedutor, um inimigo perigoso, tamanha sua força.
Depois de ter vencido o medo, conseguido a clareza e obtido poder, começam as tentações e testes. E muitos sucumbem. Ao invés do poder ser utilizado para abrir caminhos para a evolução humana e da sociedade, torna-se uma habilidade usada exclusivamente para proveito próprio, para satisfazer o ego. Surge a falsa necessidade de comandar, de ser um líder insubstituível, de ter a certeza sempre, de ter súditos e admiradores, de colocar as pessoas e processos sob controle pessoal. E esse processo nunca cessa: é preciso cada vez mais poder para se manter no poder.
E as pessoas se tornam escravos do poder, se perdem em seu ego e se tornam pessoas frágeis. Pessoas que externamente podem até ser vistas como poderosas, mas são crianças profissionais: brincam com a vida alheia sem responsabilidade, sem ter consciência de que os fantoches são eles. Na primeira decepção ou quando enfrentam um adversário de valor, colocam a culpa no mundo pela sua própria fraqueza: o poder sugou toda sua energia.
Esquecem que cada caminho é apenas um caminho e que cada um deve buscá-lo dentro de si, nos seus corações. Pode-se até auxiliar outras pessoas, mas ninguém tem autoridade para dizer para alguém qual é o melhor caminho a ser seguido. Isso cada um deve descobrir por si. O poder é realmente tentador e muitos sucumbem, talvez na classe política isso seja mais evidente, mas isso acontece em todas esferas da vida humana.
Só que o poder também pode ser utilizado como um aliado. Essa capacidade e esse brilho que o poder traz podem ser canalizados para o Espírito, pode-se agir de acordo com o Coração, pode-se colocar como um instrumento das Forças da Vida. Pode-se utilizar essa capacidade para construir um mundo melhor para todos, para transformar positivamente a vida dos que cruzam nosso caminho, ajudar as pessoas acender o próprio fogo interior, a transformar as estruturas da repetição, a criar a Diferença.
Enfim, pode-se usar o poder para quebrar os processos de reprodução desse descalabro social e ambiental: creio que é esse o desafio para quem adquiriu e está adquirindo poder. Um enorme desafio e que não se resolve de uma vez, é sempre um caminho, mas um caminho ao mesmo tempo individual e coletivo, um caminho com o coração, uma busca pela impecabilidade. É a ânsia pela perfeição, pela justiça, pela verdade. E isso se reflete em atos cotidianos, não apenas em grandes obras!
Por fim, há um inimigo que não pode ser vencido: a velhice. Todos, uma hora ou outra, sentirão suas marcas. Na verdade, podemos interpretar a vida como um processo de envelhecimento constante: de bebês à crianças, de crianças a adolescentes, de adolescentes a jovens adultos, de jovens adultos a jovens de meia-idade, da meia-idade à terceira idade. A velhice é o maior inimigo do homem, vai atingir os que sucumbiram ao medo, mas também aos que não sucumbiram; vai atingir os que se amedrontaram perante a clareza, mas também aos que conseguiram suportar a visão; vai atingir aos que adquiriram poder para o coletivo, mas também aos que se seduziram por suas falsas promessas.
Só que a velhice, que vai aos poucos limitando nosso corpo físico, traz a sabedoria caso seja enfrentada com dignidade. E isso dependerá de toda uma vida: que caminho escolhemos, quem escolhemos para caminhar ao lado, que decisões tomamos, de quem nos afastamos e de quem nos aproximamos, como cuidamos do nosso corpo, do nosso espírito e da nossa mente. É um novo desabrochar e não uma decadência. O que não podemos é deixar nosso espírito envelhecer: ele é eterno!
Podemos envelhecer com dignidade e acho que o melhor modo de fazer isso é disseminar sementes: para que as futuras gerações e os mais novos possam ter modelos em que se apoiarem, com base em belas palavras e ações que só a experiência ensina. Enfim, construir uma trajetória nesse planeta que não seja apenas sobrevivência e voltada para o próprio umbigo, mas construir uma vida que seja uma verdadeira obra de arte: uma busca por uma conduta impecável, um foco claro em iluminar a escuridão! E para isso não há um caminho pronto nem fórmulas pré-estabelecidas, há tantos caminhos quanto existem corações, cada um deve achar o seu.

(por Dr. Flávio Gikovate )
(Arte: “Castaneda” por Rose Feldtown) 
 

8 de setembro de 2015

Reconhecendo o Bem




“… uma verdade que o homem deve inscrever na alma como uma elevada moral: Quando vires no mundo algo mau, não digas eis algo mau e, portanto, imperfeito, mas pergunta: Como posso evoluir para o conhecimento de que, num contexto superior da sabedoria existente no Cosmo, esse algo mau será transformado em algo bom? Como chegarei a dizer que o fato de eu ver aqui algo imperfeito ocorre por eu não estar ainda avançado a ponto de ver também a perfeição desse algo imperfeito? Ao ver algo mau, o homem deve contemplar sua própria alma e perguntar-se: Como é que não estou tão avançado para, ao me defrontar com algo mau, reconhecer nele algo bom?”
Rudolf Steiner – O Evangelho Segundo João

3 de agosto de 2015

: :

Viaja de ti até ti mesmo, tratando de ser o que será.
A única maneira de avançar é extrair a voz da palavra, extrair o ato da intenção, extrair o 
amor do apego e o desejo de seu objeto imaginário.
Penetrar o diâmetro do túnel da mente, perdendo mil e uma peles, não ser este nem o outro, 
uni-los em um só circulo, buscar a visão oculta atrás da visão
De olho em olho ascender até a última consciência
O artificial é levado pelo vento, como um enxame de pétalas.
Então circulará em suas veias o licor das entranhas cósmicas.
Arruinando os cegos, integrando os bosques nus à árvore encouraçada.
Sua pátria será somente as pegadas de seus pés descalços e sua idade, a idade do mundo.
Enquanto tiver em sua frente uma definição, nunca mais em seu peito a víbora da inveja.
Nunca mais entre as suas pernas o desejo de um corpo sem alma.
Elegerá por caminho o impalpável nevoeiro.
Vencerá o espelho que compara.
Demolirá a pirâmide de ancestrais que leva incrustada em suas costas.
A ascensão e a queda se amalgamam.
Os olhos que veem por fim se veem.
Prazer incessante, orgasmo eterno, silencio que é a soma de todas as músicas.
Deus como um espinho de árvore gira sobre a palma de sua mão.
Te integras à espiral de astros.
No umbigo do mundo sua alma se banha.
Cada um de seus fios de cabelo se amarram no céu.
Uma nuvem plena de chuva colorida alimenta o choro de seu êxtase.
Floresce em sua boca uma árvore branca e negra.
Seus dedos traçam hieróglifos de fogo.
Este é o momento em que os limites se abrem
Como as pétalas de uma flor que cresce nos pântanos.
O que foi uma senda negra se espatifa em raios de luz.
Terminam as fronteiras, as definições ficam esfumaçadas.
Ninguém pode se comparar ou julgar.
Calma eterna.
Os Egos ilusórios deixam de ser ilhas e se entregam ao êxtase do coração único para se 
dissolverem em grandes batimentos de amor.
A fragrância de cada ser zomba das ideias cristalizadas.
O calor essencial dos sentimentos afetuosos.
Estrela brilhante dos atos bondosos.
O inesquecível tremor da paixão, isso é eterno.
Não vem, nem vai, é uma carícia daquilo que sempre é.
Quero que essas palavras beijem seus olhos.
Que a planta de seus pés acaricie o solo onde estão.
Que seu corpo desenhe no ar labirintos sagrados.
Nada é inútil, tudo serve para alguma coisa.
Uma busca que só pode terminar quando nos convertermos no que buscamos.
O filósofo se converte na verdade.
O artista se converte na beleza.
O nadador se converte na água
O poeta abre uma porta em seu poema.
Possa uma água sem fim inundar a sua memória
Que os ossos do crânio se cubram de palavras sagradas.
Que no lugar de dinheiro se troquem mariposas brancas.
Cada instante é a proa do tempo total
Esse instante é o momento eleito
Hoje a eternidade.
Seu corpo é infinito.
Seu eu é a divindade.
Abdica da memória.
Que o mundo dos gananciosos se torne invisível
Sente ternura por cada mente que se despreza
Seja como uma árvore que toma a forma do canto dos pássaros que a habitam.
Mãe e pai nosso que estão na terra e no céu.
Purifica e santifica nossos nomes
Façamos parte de seu reino
Faça sua vontade no nosso corpo como no nosso espírito
A consciência prometida para o futuro nos dê hoje
Recompense nossos esforços, assim como nós recompensamos os nossos colaboradores.
Nos dê entusiasmo para que continuemos a fazer o bem
Porque é paz, a bondade e o amor nesta hora eterna, amém.



Alejandro Jodorowsky

23 de julho de 2015

Níveis

- Por Nicole Kollross



Somos compostos por diversos níveis. Desde o mais sutil até o mais denso. Em ordem: monádico, intuicional, racional, emocional, energético sutil, energético denso e kundalínico. 
Nós seres humanos (em teoria) estamos no nível racional. Teu cachorrinho é o emocional. Uma plantinha está no energético sutil e uma pedra no energético denso. Soube disso numa palestra com o queridíssimo Professor Rô. 

Gosto de explicar isso pra quem quiser entender. Concordo e me identifico com essa classificação. Dentro de mim faz completa lógica. Organiza meus conhecimentos e minha forma de entender o mundo. 

Não somos UMA das sete fases. São níveis de percepção. Você entende o universo a sua volta de forma completamente diferente de seu animalzinho de estimação porque - além de kundalínico, energético denso e sutil e emocional - você também possui a ferramenta do racional. São vias de acesso que somam, não que excluem. 


Uma distância ainda maior está entre você e a "alface nossa de cada dia". Ei, antes de me chamarem de "assassina sanguinária de alfaces inocentes" por ser vegetariana... Calma lá! Sim, as plantas respondem aos estímulos externos (como conversas e músicas) mas não de forma emocional e sim energética. Existem energias das mais variadas frequências. Desde elevadérrimamente sutis até mega hiper supra densas. Se você xingar uma planta ela não vai ficar triste, mas sim responder ao teu estímulo energético negativo. 



Grandes ícones históricos como Jesus, Shiva e Buda - em teoria e generalizando - teriam entrado nos estados intuicionais e monádicos. Crianças índigos e cristais (ou, como queira chamar "espíritos mais evoluídos") estariam respectivamente nesses tais estados. Boa hora para contar que o estado monádico se divide em dois: um em que a personalidade ainda se manifesta e outro em que não (o EU deixa de fazer sentido e de existir).
Uma boa forma para entender é a exemplificação (vou resumir em racional, intuicional e monádico - afinal, os "inferiores" todo mundo conhece e entende muito bem ): 
°Racional- O EU se vê como algo completamente independente das pessoas e das coisas a sua volta, o interesse está no individual. 
°Intuicional- O EU se vê como algo completamente interligado às pessoas e às coisas a sua volta, o interesse se encontra no coletivo.
°Monádico- O EU é as pessoas e as coisas em volta. 


É importante deixar bem claro que independente do seu nível de consciência, somos todos parte de uma mesma equação matemática e exata. É extrema pretensão achar que se tem mais valor que outra pessoa (ou mesmo que uma cenoura ou pedra). Me assusto com esses movimentos "new age" que estão mistificando e hierarquizando cada vez mais um processo natural e contínuo que é a tal evolução. Faz parte da natureza do homem cada um (e todos eles) se acharem únicos e muito especiais (resumindo: cada um se acha diferente e além de todo o resto). Mas isso assumir - já não basta todas as religiões que já temos - uma visão dogmática e seletiva... Ai, me dói o coração. 



Cuidado com tuas certezas. Elas te servem para evoluir, não prender. Sei que isso que vou falar pode parecer coisa do tipo "salvem as baleias", mas... Procure teu amor incondicional. Tenha a flexibilidade, força e humildade para estar aberto aos seus processos. Encontre sua fé dentro de si, e independente de qualquer religião ou seita. A fé que determina as religiões, e não o contrário. 



Nicole Koll

13 de janeiro de 2015

ZAZ - "París" 2014 (Álbum Completo)


Paris é o terceiro trabalho de estúdio da francesa Isabelle Geffroy, mais conhecida pelo nome artístico Zaz. A artista se tornou conhecida com a canção Je veux, single de Zaz, seu primeiro álbum; e pelo estilo único de suas canções, que mesclam a tradicional música francesa com o gypsy jazz.


Faça o Download do Álbum Completo =======> AQUI   [ Não contavam com minha astúcia! ;-) ]



10 de janeiro de 2015

Virgindade - Sou Virgem

:: conhecemos muitas Mulheres Virgens ::


"Antigas sacerdotisas da lua eram chamadas de virgens. 'Virgem' significava não-casada, não-pertencente a um homem - uma mulher que era uma em si mesma. A palavra deriva do Latim, significando força, habilidade, e mais tarde foi aplicada a homens: viril. Ishtar, Diana, Astarte, Isis eram todas chamadas virgens, o que não se referia à sua castidade sexual, mas à sua independência sexual. E todos os grandes heróis de culturas passadas, míticos ou históricos, eram ditos serem nascidos de mães virgens: Marduk, Gilgamesh, Buda, Osiris, Dionísio, Genghis Khan, Jesus - todos eram reconhecidos como filhos da Grande Mãe, a Força Original, e seus enormes poderes provinham dela. Quando os Hebreus usaram a palavra, e no original em Aramaico, significava "mulher jovem", "donzela", sem conotações de castidade sexual. Mas mais tarde tradutores cristãos não puderam conceber a "Virgem Maria" como uma mulher de sexualidade independente; eles distorceram o significado para sexualmente pura, intocada, casta" -- Monica Sjöö, The Great Cosmic Mother: Rediscovering the Religion of the Earth.

"Ancient moon priestesses were called virgins. ‘Virgin’ meant not married, not belonging to a man - a woman who was ‘one-in-herself’. The very word derives from a Latin root meaning strength, force, skill; and was later applied to men: virle. Ishtar, Diana, Astarte, Isis were all all called virgin, which did not refer to sexual chastity, but sexual independence. And all great culture heroes of the past, mythic or historic, were said to be born of virgin mothers: Marduk, Gilgamesh, Buddha, Osiris, Dionysus, Genghis Khan, Jesus - they were all affirmed as sons of the Great Mother, of the Original One, their worldly power deriving from her. When the Hebrews used the word, and in the original Aramaic, it meant ‘maiden’ or ‘young woman’, with no connotations to sexual chastity. But later Christian translators could not conceive of the ‘Virgin Mary’ as a woman of independent sexuality, needless to say; they distorted the meaning into sexually pure, chaste, never touched." —Monica Sjöö, The Great Cosmic Mother: Rediscovering the Religion of the Earth.


22 de dezembro de 2014

O Seu Verdadeiro Signo | Astrologia Sideral

Leia Aqui Sobre o Autor e o Livro

Em 1977, Carlinhos Lyra, consagrado nos anos 60/70 como compositor de Bossa Nova, estudou Astrologia Sideral nos EUA e voltou com uma descoberta surpreendente... Existe um erro astronômico no cálculo das constelações para os signos do Zodíaco. Os Vedas já diziam isso. A verdadeira Astrologia não é essa que vendem a você em qualquer esquina. E digo mais: existe um interesse oculto de que você não saiba qual é seu verdadeiro signo. Por que fariam isso? Simples... Há muito tempo foi decidido por uma cúpula de poder que a verdade não fosse revelada a humanidade pois isso daria equilíbrio, força e sabedoria a mesma. E nós sabemos que o interesse dos poderosos sempre foi desestabilizar para controlar. E se você descobrisse agora que você não pertence ao signo que sempre achou que era seu? Talvez ficasse chocado ou, pelo contrário, dissesse: "agora sim! este sou eu mesmo". Bom, fica a seu critério levar ou não em consideração este post. Para mim está mais do que claro e não mudou muita coisa pois antes eu achava que era uma cúspide Aquário/Peixes com Ascendente em Áries. Agora sei que sou Aquário com ascendente em Peixes. Porém, em relação aos amigos próximos e pessoas da família, observei que suas características biopsíquicas e qualidades próprias estavam muito mais para a classificação da Astrologia Sideral (esta que vos dou) do que para a alterada e enganosa Astrologia Tropical (a que vendem a você "por lebre").

E você, amigo? Quer saber sobre o seu signo verdadeiro? Click no link que corresponde a sua data de nascimento na coluna do meio da Tabela Abaixo e seja feliz.



SIGNO
SIDERAL
|o seu verdadeiro signo|
TROPICAL

Áries
21 mar a 19 abr
Touro
20 abr a 20 mai
Gêmeos
21 mai a 20 jun
Câncer
21 jun a 22 jul
Leão
23 jul a 22 ago
Virgem
23 ago a 22 set
Libra
23 set a 22 out
Escorpião
23 out a 22 nov
Sagitário
23 nov a 21 dez
Capricórnio
22 dez a 19 jan
Aquário
20 jan a 18 fev
Peixes
19 fev a 20 mar



11 de setembro de 2014

8 de setembro de 2014

A Mulher era Ela

Por mim. E só por mim. Por eu ser linda e ter amado. Por eu ser linda e ter amado Muito. EU ASSUMO : ela era a moça mais ousada e linda que já conheci. Ela era tímida e não sabia. Eu sabia da sua e da minha própria timidez, mas ela nem sequer sonhava o quão frágil e musical eu vivia por dentro das minhas vísceras...

Não tem grilo, 'my love'... Eu digo...Seu ouvido nunca foi seletivo para o meu inglês de OvO de pterodátilo, porque la no seu coração etéreo de bruxa ela me amava.

E nem sabe que aqueles comentários no seu texto eram meus... Porque ingenuamente eu, que na verdade era menina da história, estava preocupada que seus orgasmos - ela sim, a Mulher - danificassem seus sentidos mais sutis e a enlouquecesse... Até hoje não descobri se isso teve algum grau de utilidade na vida dela... Afinal, era um relacionamento místico, porém à distância. Obra kundalínica de algum DEUS PAGÃO que nos escoltava por aí... Mas, como uma boa criança sonhadora... Eu tentei salvá-la do dragão malvado... rs. Nunca soube se existiu a saga que entrevi pelas frestas da noite. Mas enfim... Se o mundo é dos que sonham eu vivi o mundo, para hoje, acordada, estar contando.
Os comentários anônimos foram meus sim. Eu bem que podia ter assinado com o meu nome na época, mas daí ela ficaria sabendo antes do tempo que eu era somente uma viajante do futuro. Entendeu? Não? Não tem problema... Estou acostumada a sentir tudo CALADA até o osso gemer e o vento cantar.

Para Ana Marques

(Nayre)



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6 de agosto de 2014

poesia telúrica


.

Na terra grave
querubins são grilos
noite adentro

Tal qual cordas de instrumento
tremo-lento-por-dentro aceleroporfora
tremeluzente calma em alta-frequência

Segue-se o improviso
afinando amadoristicamente

(nayre)