15 de dezembro de 2019

Seriam os ORBS (globos de luz) seres de energia de fora de nossa realidade?



Pessoas do mundo inteiro têm fotografado * e filmado * algo muito estranho – um fenômeno conhecido como “orb” (globo de luz).


orbs
  Primeiras observações de orbs e tentativas de explicar este fenômeno desconhecido



Os orbs existem, mas de onde eles vêm?  Seriam eles seres de energia?  Eles vêm de foram de nossa realidade física?

Embora há muitas teorias sobre sua fonte, o fenômeno dos orbs ainda não foi completamente explicado. Ainda não sabemos qual é a natureza deles. Sejam eles fantasmas, alienígenas, anjos, ou talvez seres de energia, não sabemos nada a seu respeito. E o fenômeno é tão difundido, que levanta muito interesse tanto entre cientistas quando pessoas comuns.

Os primeiros orbs foram observados em flashes fotográficos no começo do Século XX, e pensava-se que eram iluminações do filme ou defeitos das câmeras. Porém, as câmeras estavam ficando cada vez melhores o tempo todo e os orbs continuaram a aparecer.

De acordo com a teoria mais popular, as pequenas esferas translúcidas de luz visível nas fotos são manifestações de fantasmas.

Orbs misteriosos – Seriam eles seres de energia de fora da nossa realidade?

orbs

       Os orbs ainda são um fenômeno inexplicado. Imagem: More To Life Magazine


A aparição desses orbs é acompanhada por uma misteriosa mudança no campo eletromagnético que pode ser mensurado por um sensor. Criados inconscientemente, eles são “ativados” quando tentam se comunicar com um humano, para quem eles permanecem invisíveis.

Curiosamente, eles são perfeitamente vistos por animais, e gatos são especialmente sensíveis à sua presença.

Onde os orbs aparecem?

Muitos orbs aparecem ao redor de cemitérios. 
Fotos de orbs geralmente são feitas em cemitérios ou lugares considerados assombrados; eles também aparecem em fotos de funerais, casamentos e celebrações familiares de natureza espiritual e meditativa.  Porém, mais frequentemente, os vemos em fotos aleatórias.

De acordo com algumas observações, eles parecem anunciar a morte ou tragédia. Os orbs são vistos em fotos tiradas logo antes da morte, e frequentemente cobrem a face da pessoa que está sendo fotografada. Quanto mais próximo da data da morte, a mancha fica mais forte e clara.

Uma outra teoria sugere que os orbs sejam bolas de energia de origem desconhecida e, com base em pesquisa, suas atividades aumentam na vizinhança dos agroglifos. Parece haver uma forte conexão entre os agroglifos genuínos e as linhas de ley.  Seria possível que a energia gerada por um agroglifo também atrai orbs, por algum motivo desconhecido?

Seriam os orbs anjos, ou outros seres de energia, com sinais de inteligência?
Alguns pesquisadores dizem que os orbs mostram sinais de inteligência e querem nos contatar; já outros proponentes argumentam que os pequenos globos de luz são anjos que cuidam de nós e estão conectados ao nosso processo de cura.

Os orbs penetram através do material – com igual facilidade para passar através de um ser humano, bem como através de paredes. Eles não são visíveis a olho nu; eles somente podem ser vistos através da lente.

A origem dos orbs também foi estudada por físicos, tais como o Professor William Tiller, da Universidade Stanford, e o Professor Klaus Heinemann, PhD em física experimental da Universidade de Tübingen, na Alemanha.

O Professor Heinemann, que trabalhou por muitos anos na pesquisa de ciência material da NASA, na Universidade da Califórnia, e é co-autor do “The Orb Project” (O Projeto Orb, em tradução livre), disse:

Não há dúvida em minha mente de que os orbs podem muito bem ser um dos fenômenos mais significantes ‘fora dessa realidade’, que o homem já testemunhou.

Eles conseguirão provar um dia que um mundo não material existe?

O Professor Heinemann fotografou os orbs, não somente em relação a eventos espirituais, mas também descobriu aparições de orbs em situações da vida em lugares mais comuns:

Alguns experimentos foram direcionados para mostrar mais informações sobre a velocidade de seus movimentos, expansão e contração, inteligência, o mecanismo da emissão de luz e a diferenciação entre a fotografia dos espíritos de luz (orbs) e dos espíritos negros. Particularmente, tentativas de fotografia de orbs em 3D (estéreo) mostraram resultados interessantes e inesperados.

O cientista cognitivo, Donald Hoffman, da Universidade de Califórnia, sugeriu que vivemos numa “prisão conceitual” e somente vemos relances da realidade. Hoffman argumenta que somente vemos o que é necessário para nossa sobrevivência. Se ele estiver correto, os orbs poderiam muito bem existir em nosso mundo, somente não o vemos com muita frequência porque eles não são importantes em nossas vidas diárias, até que alguém morra, e é aí que eles se manifestam e podemos perceber este misterioso fenômeno.

O orbs vêm de um universo paralelo?

Poderia a teoria de tudo de Robert Lanza, o biocentrismo, revelar mais informações sobre o fenômeno dos orbs? De acordo com a teoria do biocentrismo, que é baseada em ideias de física quântica, a vida e a biologia são as peças centrais do ser, da realidade e do cosmos.  Ela explica como o vida cria o Universo, ao invés do contrário… 
…Poderiam os orbs ser seres de energia que residem num universo paralelo, outra dimensão ou num mundo invisível próximo do nosso?  Poderia esta teria explicar porque estas entidades se manifestam para nós somente ocasionalmente?

Não há respostas sólidas para estas questão, porque ainda há muito que não sabemos sobre a natureza da nossa própria realidade…

Enquanto isto, os orbs continuam sendo um mistério.

Você já captou algum orb em suas fotos?


Fonte :  OVNI HOJE

3 de setembro de 2019

O Nascimento de Vênus (Uplugged) -- Filipe Catto






                                         

Filipe Catto: O Nascimento de Vênus Unplugged @ Centro da Terra (29.10.2018)

1 de setembro de 2019

HISTORIA DEL REY TRANSPARENTE

        Según está recogida en el llamado Manuscrito de Fausse-Fontevrault (circa. 1080), donado en 1770 por el rey Luis XV de Francia a la Biblioteca Joanina de la Universidad de Coimbra, Portugal, donde se conserva. [1] En los tiempos antiguos existió un reino ni grande ni pequeño, ni rico ni pobre, ni del todo feliz ni completamente desgraciado. El monarca del lugar gobernaba en ocasiones casi bien y en ocasiones un poco mal, como lo había hecho su padre, y el padre de su padre, y el padre del padre de su padre, y todos sus antepasados uno antes del otro hasta que se perdían en las sombras de la memoria, pues la estirpe del Rey era larga y el Reino pacífico y estable, y todos los monarcas habían muerto plácidamente de ancianos y en la cama. Sin embargo, nuestro Rey estaba envejeciendo y no conseguía tener descendientes. Había repudiado a diez esposas consecutivas porque ninguna le paría un heredero, y empezaba a desesperar, pues temía que con él se truncara tan extenso linaje. Una noche de insomnio se le ocurrió una idea: apresar a Margot, la Dama de la Noche, el hada más poderosa de su Reino, y obligarla a cumplir sus deseos. Para ello envió a Margot un emisario con ricos presentes y una invitación a la gran fiesta que daría en palacio con motivo del repudio de su décima esposa y de los esponsales con la undécima. El hada, que era alegre y coqueta, aceptó al punto, y la noche de la gran celebración llegó a palacio en una carroza tirada por ciervos con la cornamenta pintada de oro, y ataviada con un traje deslumbrante confeccionado con luciérnagas vivas. Cuentan que la fiesta fue la más grande y más lujosa de todas cuantas constan en los anales. Bebidas embriagadoras y viandas exquisitas se sucedían en las enormes mesas, y hubo músicos y saltimbanquis, juglares y magos, tigres de los hielos tan blancos como la leche y bayaderas de Oriente de color ambarino. Margot gozaba del festejo mientras el Rey, a su lado, le llenaba todo el tiempo la copa de hidromiel. Y el tiempo transcurría tan lentamente que, por las ventanas, la noche seguía siendo muy negra y muy profunda. Hasta que, en un momento determinado, el Rey hizo una seña y los lacayos dejaron caer las telas pintadas con las que habían cegado todas las aberturas del palacio, fingiendo paisajes nocturnos, cielos oscuros y estrellados. Y por los ventanales repentinamente descubiertos entró a raudales el sol del mediodía, pues ésa era en verdad la hora, por más que todos los cortesanos se hubieran confabulado con el monarca para fingir que el tiempo no pasaba. Cuando los rayos del sol cayeron sobre Margot, el hada profirió un grito lastimero y se convirtió en una gallina vieja y fea. Porque la Dama de la Noche no puede soportar la luz diurna. El Rey saltó sobre el ave y la metió dentro de una jaula. Y le dijo: «Dama de la Noche, estás en mis manos. O me proporcionas un hijo varón, o seguirás poniendo huevos hasta el fin de tus días». La gallina, furiosa, sólo contestó con grandes improperios. Entonces el Rey mandó colocar la jaula en mitad del patio, bajo el sol. Porque, por cada día de sol que recibía la Dama de la Noche, habría de vivir como gallina durante tres jornadas más. A las pocas horas, después de haber picoteado y devorado furiosamente todas las luciérnagas de su traje, que habían muerto de golpe bajo la luz, Margot se rindió: «Te daré un heredero», prometió. Y el Rey le dijo: «Dama de la Noche, antes de que te libere tienes que jurar por la redonda Luna que no te vengarás de mí ni de mi hijo ni de mi Reino, y que no nos lanzarás ninguna maldición». Y Margot juró, y, como la Luna era para ella lo más sagrado, ya no podía desdecirse. Pocos días después el hada recuperó su figura humana y sus poderes y cumplió su promesa. Nueve meses más tarde nació un niño a quien pusieron por nombre Helios, porque de algún modo era hijo del Sol. Estaban celebrando la fiesta del bautizo cuando, al anochecer, apareció en la corte el hada Margot. «Traigo un presente para el Príncipe Heredero», proclamó. «Juraste no vengarte ni maldecirnos», le recordó el Rey, amedrentado. «Y cumpliré mi juramento —contestó ella—: Voy a regalarle un don verdadero, el mejor don de todos: el de la palabra». Diciendo esto, la Dama de la Noche se acercó a la cuna de sábanas de seda y puso una mano sobre la cabeza del infante: «Que, digas lo que digas, lo digas mejor que nadie, y que todo lo que digas te ¡o crean…», clamó el hada. Y luego, sonriendo con malevolencia, añadió: «A ver si eres capaz de estar a la altura de mi regalo». El Príncipe Heredero creció sano y feliz, y desde muy pequeño dio muestras de una elocuencia prodigiosa. Como su padre, y como el padre de su padre, y como el padre del padre de su padre, tenía un carácter ni del todo bueno ni del todo malo. De hecho en su talante natural primaba lo bondadoso, pero cierta tendencia a la vanidad, a la codicia y a la pereza enturbiaba su alma. Muy pronto advirtió que, cuando mentía, lo hacía tan bien que todo el mundo le creía. Incluso si le atrapaban en mitad de alguna travesura infantil, con sus floridas palabras siempre lograba convencer de su inocencia a ¡os tutores y escapar del castigo. Durante algunos años, este descubrimiento fue para él una especie de tesoro oculto, un poder secreto que sólo utilizaba en circunstancias especiales. Pero, con el tiempo, sus reservas y cuidados se fueron desvaneciendo, porque era muy cómodo mentir y resultaba muy útil convencer a los demás para que actuaran conforme a él le convenía. Y, así, !a dejadez fue torciendo poco a poco su carácter y el príncipe Helios se hizo un adolescente desobediente, y luego un jovenzuelo mujeriego y vividor. Pero todos buscaban su compañía, prendidos del fulgor de sus palabras; todos estaban convencidos de su sabiduría, todos opinaban justamente aquello que el Príncipe quería que opinasen. Pocas cosas envejecen tanto como la adulación, de modo que para cuando Helios cumplió los veinte años, ya se sentía cansado de ser el Príncipe Heredero. Enfatuado a fuerza de contemplarse en el admirativo espejo de los otros, estaba convencido de que él merecía ser Rey mucho más que el Rey. Habló con su Señor Padre e intentó persuadirle para que abdicara; pero, por vez primera y para su sorpresa, no logró su objetivo. Contrariado, el Príncipe rumió la afrenta durante largos días y al cabo terminó diciéndose a sí mismo que el Rey daba muestras de haber perdido el juicio. Una vez alcanzada esta conclusión, ideó un astuto plan contra el monarca. Noble a noble, caballero a caballero y prelado a prelado, fue convenciendo al Reino entero de que a su Señor Padre le flaqueaba la cordura. Y, si el Rey había caído en la sinrazón, ¿no era necesario para el bien común que él, el Príncipe, se sacrificara, pues sacrificio era alzarse contra su amado Padre? Tanto repitió su elocuente alegato de responsabilidad patriótica y de dolor filial, que acabó creyéndoselo él mismo. Porque el mentiroso que consigue copiosas alabanzas y pingües beneficios con sus mentiras prefiere creer que no está mintiendo y que todo lo que ha obtenido es merecido. Y así fue como el príncipe Helios se convirtió en Rey en lugar del Viejo Rey, el cual fue encerrado en una torre lóbrega y sin ventanas hasta el fin de sus días, atendido por carceleros mudos y sordos para que nadie pudiera indagar sobre el verdadero estado de su razón. Muy contento se puso el nuevo Rey tras ocupar el trono, y la felicidad potenció en él cierta bonhomía. «Me gustaría ser un gran monarca y que mi nombre fuera recordado con veneración durante siglos», se dijo majestuosamente. Y pensó en mentir menos. Pero ya no sabía distinguir muy bien entre lo cierto y lo incierto. Por añadidura, y aunque había convencido a la mayoría con sus razones, algunos de los más fieles vasallos de su Señor Padre seguían sin creerle loco. De modo que el Rey tuvo que volver a mentir ciento y una veces, tuvo que difamar a los guerreros díscolos y desterrarlos o encarcelarlos o cortarles la cabeza, tuvo que adueñarse de sus propiedades. Y con cada falso testimonio, con cada abuso cometido y cada patrimonio arrebatado, el Rey iba creyendo más y más en el hilo multicolor de sus mendacidades, y le parecía que sus oponentes tenían verdaderamente muy mala fe y que sus víctimas eran en realidad seres indignos. Y así, el monarca, que cuando era todavía joven dominaba con tamaña perfección el arte de la palabra que, aun cuando mentía, lo hacía hermosamente, empezó a expresarse de modo ampuloso, zafio y hueco, y a usar grandes palabras muy vacías, y a alardear de empeño justiciero y de pureza. Y cuantas más iniquidades cometía, más chillaba, y más obviedades empleaba en sus razonamientos. Como la voz del poder es siempre persuasiva, el Reino entero comenzó a utilizar los mismos modos falsos y vacíos. Todos deambulaban por las calles gritándose grandísimas palabras los unos a los otros y clamando estentóreamente por la Justicia, el Bien, la Moral, el Reino, mientras eran injustos, malvados e indecentes. Nadie se resignaba ya a ser en parte bueno y en parte malo, como siempre habían sido los pacíficos súbditos de aquel lugar, sino que, enardecidos por la grandilocuencia de sus propias mentiras, todos querían hacerse pasar por puros y perfectos. De manera que empezaron muy pronto las rencillas, primero entre los partidarios del Rey y los defensores del antiguo Rey, luego entre los partidarios de que el Rey se quedara todo el botín y los que querían repartirse las ganancias, luego entre los partidarios del Rey para ver quién era más partidario, luego entre los nobles añejos y los nobles recientes, luego entre los que llevaban barba y los lampiños, los altos y los bajos, los zurdos y los diestros. Los gritos dieron paso al temible susurro del hierro al desnudarse, y una vez desenvainadas las espadas el metal siempre tiene necesidad de saciar su hambre. Cualquier cosa era causa de gresca y el Reino empezó a hundirse en un remolino de guerras fratricidas. Llegó un momento en que en aquella tierra torturada sólo se podían escuchar las palabras sucias, las palabras mentirosas, las sucias mentiras que asesinan. Los pueblos ardían, las cosechas se perdían, los niños morían. De cuando en cuando aparecía alguien que se atrevía a decir alguna palabra verdadera, pero inmediatamente le rebanaban el pescuezo. Con el tiempo, todos aquellos que aún tenían algo auténtico que decir habían sido ejecutados o acallados por el miedo. No había más palabras que las mentiras del Rey y los improperios de sus secuaces, y, por debajo del estruendo, triunfaba el silencio de los camposantos. Y entonces, cuando las cosas ya estaban tan mal que parecía imposible que pudieran ir peor, los objetos empezaron a borrarse. Un día desapareció de golpe el árbol más añoso del Camino Real, otro día se volatilizó un lienzo de la muralla, una mañana se borró la escalera de piedra del campanario y para poder subir tuvieron que colgar escalas de cuerda. Era como si la falta de veracidad y solidez de las palabras hubiera contagiado a la materia. Había escudillas que desaparecían con su contenido de guisantes cuando el comensal iba a hundir la cuchara en el guiso, borceguíes que se desvanecían dejando los pies desnudos, espadas que se borraban en el aire justo cuando el guerrero se disponía a descargar un mandoble mortal. Grande fue el susto de las gentes ante estos prodigios, pero aún se asustaron mucho más cuando advirtieron que e! Rey empezaba a transparentarse. Poco a poco, día tras día, el monarca parecía ir perdiendo su sustancia y afinando la masa de su ser, de tal modo que, sin adelgazar propiamente en sus carnes, sin embargo se hacía más ligero, se difuminaba, se iba clareando de través como una urdimbre demasiado raída por el uso, o como e! humo que la brisa disuelve. Al principio, el Rey no advirtió las mudanzas que acontecían en su cuerpo, que en los comienzos eran sobre todo visibles con cierta perspectiva y a contraluz; y, como hacía tiempo que se había instaurado entre sus súbditos la costumbre de mentir, nadie osó decirle lo que sucedía. Cuando el monarca descubrió su estado, el proceso se encontraba ya tan avanzado que una mañana de deslumbrante sol, en el jardín de palacio, un mirlo aturullado se estrelló volando contra el pecho real, creyendo que el paso estaba expedito. Aterrorizado, el Rey corrió a visitar a la Dama de la Noche, que le recibió burlona y divertida. «Hada Margot, tenéis que socorrerme. Cuando me contemplo en el espejo, veo a través de mis mejillas el tapiz que cubre el muro a mis espaldas. Si sigo así, desapareceré muy pronto», gimió el monarca. «Yo no he sido la causante de tu estado actual, Rey; te lo aclaro por si vienes a mí con esa sospecha —contestó la Dama—: El único responsable de tu ruina y de la de tu Reino eres tú mismo, y a decir verdad, yo ignoro cómo ayudarte. Te aconsejo que vayas a consultar con el Dragón; es la criatura más sabia del mundo y tal vez conozca algún remedio para tu mal. Y date prisa, porque sin duda morirás muy pronto». Aún más empavorecido tras las palabras del hada, el Rey ensilló sus mejores caballos y galopó sin pausa a través de su Reino medio borrado, hasta que llegó al confín rocoso donde habitaba el antiquísimo Dragón, el ser vivo más viejo de la Tierra. Y ¡legó a la guarida de la criatura, que era una caverna monumental erizada de largas lágrimas de piedra, y desmontó de su bridón y entró a pie, amedrentado y titubeante. Y a los pocos pasos se topó en efecto con el monstruo, que era tan grande como una catedral tumbada de medio lado. El Dragón dormitaba, produciendo con sus resoplidos un estruendo semejante a un derrumbe de rocas. Era de color verdoso negruzco, y las enormes y endurecidas escamas que erizaban su piel guardaban en sus repliegues una suciedad milenaria, lodo petrificado del Diluvio. Bajo los belfos babosos, unas puntiagudas barbas blancas. Exhalaba un olor fortísimo, una peste punzante, como a orina de cabra y a hierro frío. «Mi Señor Dragón —llamó el Rey con vocecilla temblorosa—. Perdonadme la molestia, mi Señor…». Tuvo que repetir el llamado varias veces hasta que al fin la criatura se estremeció ligeramente y abrió un ojo, sólo uno, sin alzar la cabezota ni mover nada más de su corpachón. El ojo, amarillo y rasgado como el de un gato pero de tamaño descomunal, vagó adormilado por la cueva, buscando el origen del ruido. «Aquí, mi Señor Dragón…, soy yo, el rey Helios…», dijo el monarca, agitando los brazos y colocándose contra el fondo Uso de una gran roca, para que su figura transparente resaltara más. «Ya te veo —dijo el Dragón con su vozarrón de vendaval—: Aunque eres poca cosa». «Por eso me he atrevido a molestaros, sabio Dragón. Sólo vos podéis conocer el remedio a mi mal. Mi Reino y yo estamos desapareciendo, y si no me ayudáis, moriremos muy pronto», imploró el monarca. El monstruo alzó con esfuerzo y cansancio su enorme testuz y abrió el otro ojo. Contempló con gesto pensativo y cierta curiosidad lo que quedaba del Rey y al cabo dijo: «Qué incomprensibles criaturas sois los humanos. No entiendo por qué os espanta tanto morir hoy, por qué hacéis lo posible y lo imposible por seguir viviendo un día más, cuando todos vosotros desapareceréis mañana irremisiblemente, en un tiempo tan breve que es inapreciable. ¿Qué importa morir antes o después, si sois mortales? Claro que tampoco entiendo cómo podéis levantaros todas las mañanas, y comer, y moveros, y luchar, y vivir, como si no estuvierais todos condenados». Dicho lo cual, el Dragón, fatigado, dejó caer la cabeza y volvió a quedarse instantáneamente dormido. Sus resoplidos retumbaron de nuevo en la caverna. «¡Señor Dragón! ¡Señor Dragón! ¡Tened misericordia, no me dejéis así…!», suplicó el Rey; y, tras mucho insistir, consiguió despertar otra vez a la criatura. «Así que sigues todavía ahí, brizna de humano —masculló el Dragón —: Empiezas a fastidiarme con tus gritos. Además, tú solo te has labrado tu desgracia, y no veo por qué tengo que ayudarte… Aun así, haré algo por ti. Voy a plantearte una adivinanza cuya respuesta correcta te revelará el destino que te espera. Quién sabe, puede que, si conoces tu futuro, consigas cambiarlo. ¿Estás dispuesto a jugar?». El Rey pensó que tenía poco que ganar, pero tampoco nada que perder, y asintió agitando vigorosamente su cabeza translúcida. Entonces el Dragón entrecerró los ojos y declaró: «Este es el acertijo: cuando tú me nombras, ya no estoy». El monarca se quedó perplejo. Dio vueltas al enigma en la cabeza durante un buen rato como quien hace rodar un hueso de aceituna dentro de la boca, y casi iba ya a declararse vencido cuando, de pronto, la solución se iluminó dentro de su mente. Se estremeció, asustado de lo que había entrevisto. Y luego aclaró la temblorosa voz, miró al Dragón y dijo: «La respuesta es… 




***


FIN DE LA HISTORIA DEL REY TRANSPARENTE


(Rosa Montero)

27 de agosto de 2018

AURORA - FORGOTTEN LOVE | LEGENDADO





Aurora ocupa todas as frequências do meu coração. AMOR - Love - Pure Love.

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Este aqui  tem um pequeno depoimento e é de quando ela esteve no Brasil


Eu fui na sua passagem de som em Curitiba; a Ópera de Arame é aberta e eu imaginei que poderia espiar. No entanto, justo naquele dia havia outro evento da prefeitura e eles estavam cobrando 5 reais só pra entrar no lugar e eu tinha só o dinheiro do ônibus.
Mas Deusa é boa, e porque mesmo do lado de fora, esperando muito e sozinha, de repente ouvi-a cantando ao vivo, e sua voz se esparramava toda pelo ar, deixando tudo mais leve. 

3 de julho de 2018

A Grande Deslocadora






Assim como no poema de Jorge de Lima, hoje sou o Eixo do tempo. Hoje sou Lily Braun, A Grande Deslocadora. 

É preciso Desenlouquecer para si e enlouquecer para os outros (danem-se os tais outros -- não estou aqui para matar a fome de ninguém, nem para satisfazer suas expectativas; estou aqui para ser feliz)



CURVA LIVRE
o tempo não é linear
também não é pelo relógio
que ele passa

você anda em círculos
e vive me indagando
o caminho que deve seguir...

"O tempo" não é linear...
na areia cai e a ampulheta
é virada de novo

o corpo passa,
mas a vida vivida está registrada
marcada no conjunto de
suas escolhas
o tempo não é linear,
é curvo

Ele volta e continua...
Até você acertar
(Nayre Martins)

MALDITA MODELO IS DEAD






Fugindo como uma mocinha noir
Para a baía do meu coração
Mil rosas exalam no ar!
Ela não quer ficar aqui
Seu coração flamejante

está indo de volta para lá

Inocente mocinha sedutora
Desejosa de uma Estrela,
quando já é Constelação.
Virgem no coração solitário
Miss Corações Solitários

Maldit in the sky with fireworks

Pedro Innocente - Curitiba, 1995

For Nayre

26 de junho de 2018

Sem educação, os homens ‘vão matar-se uns aos outros’


O neurocientista António Damásio advertiu que é necessário “educar massivamente as pessoas para que aceitem os outros”, porque “se não houver educação massiva, os seres humanos vão matar-se uns aos outros”.


O neurocientista português falou no lançamento do seu novo livro A Estranha Ordem das Coisas, na Escola Secundária António Damásio, em Lisboa, onde ele defendeu perante um auditório cheio que é preciso educarmo-nos para contrariar os nossos instintos mais básicos, que nos impelem a pensar primeiro na nossa sobrevivência.

O que eu quero é proteger-me a mim, aos meus e à minha família. E os outros que se tramem. […] É preciso suplantar uma biologia muito forte”, disse o neurocientista, associando este comportamento a situações como as que têm levado a um discurso anti-imigração e à ascensão de partidos neonazis de nacionalismo xenófobo, como os casos recentes da Alemanha e da Áustria. Para António Damásio, a forma de combater estes fenômenos “é educar maciçamente as pessoas para que aceitem os outros”.

Em ” A Estranha Ordem das Coisas”(editora: Temas e Debates), Damásio volta a falar da importância dos sentimentos, como a dor, o sofrimento ou o prazer antecipado.

Este livro é uma continuação de O Erro de Descartes, 22 anos mais tarde. Em ‘O Erro de Descartes’ havia uma série de direções que apontavam para este novo livro, mas não tinha dados para o suportar”, explicou António Damásio, referindo-se ao famoso livro que, nos finais da década de 90, veio demonstrar como a ausência de emoções pode prejudicar a racionalidade.

O autor referiu que aquilo que fomos sentindo ao longo de séculos fez de nós o que somos hoje, ou seja, os sentimentos definiram a nossa cultura. António Damásio disse que o que distingue os seres humanos dos restantes animais é a cultura: “Depois da linguagem verbal, há qualquer coisa muito maior que é a grande epopeia cultural que estamos a construir há cem mil anos.”

O neurocientista acredita que o sentimento – que trata como “o elefante que está no meio da sala e de quem ninguém fala” – tem um papel único no aparecimento das culturas. “Os grande motivadores das culturas atuais foram as condições que levaram à dor e ao sofrimento, que levaram as pessoas a ter que fazer alguma coisa que cancelasse a dor e o sofrimento”, acrescentou António Damásio.

Os sentimentos, aquilo que sentimos, são o resultado de ver uma pessoa que se ama, ou ouvir uma peça musical ou ter um magnífico repasto num restaurante. Todas essas coisas nos provocam emoções e sentimentos. Essa vida emocional e sentimental que temos como pano de fundo da nossa vida são as provocadoras da nossa cultura.”

No livro o autor desce ao nível da célula para explicar que até os microrganismos mais básicos se organizam para sobreviverem. Perante uma plateia com centenas de alunos, o investigador lembrou que as bactérias não têm sistema nervoso nem mente mas “sabem que uma outra bactéria é prima, irmã ou que não faz parte da família”.

Perante uma ameaça, como um antibiótico, “as bactérias têm de trabalhar solidariamente”, explicou, acrescentando que, se a maioria das bactérias trabalha em prol do mesmo fim, também há bactérias que não trabalham. “Quando as bactérias (trabalhadoras) se apercebem que há bactérias vira-casaca, viram-lhes as costas”, concluiu o neurocientista, sublinhando que estas reações são ao nível de algo que possui “uma só célula, não tem mente e não tem uma intenção”, ou seja, “nada disto tem a ver com consciência”.

E é perante esta evidência que o investigador conclui que “há uma coleção de comportamentos – de conflito ou de cooperação – que é a base fundamental e estrutural de vida”.

Durante o lançamento do livro, o investigador usou o exemplo da Catalunha para criticar quem defende que o problema é uma abordagem emocional e não racional: “O problema é ter mais emoções negativas do que positivas, não é ter emoções.”

O centro do livro está nos afetos. A inteira realidade dos sentimentos e a ciência dos sentimentos e do que está por baixo dos sentimentos. O sentimento é a personagem central. É também central uma coisa que me preocupa muito, o presente estado da cultura humana. Que é terrível. Temos o sentimento de que não está apenas a desmoronar-se, como está a desmoronar-se outra vez e de que devemos perder as esperanças visto que da última vez que tivemos tragédias globais nada aprendemos. O mínimo que podemos concluir é que fomos demasiado complacentes, e acreditamos, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial, que haveria um caminho certo, uma tendência para o desenvolvimento humano a par da prosperidade. Durante um tempo, acreditamos que assim era e havia sinais disso”


Fonte: Jornal Público

26 de abril de 2018

Government accidentally sends file on "remote mind control" methods to journalist





When journalist Curtis Waltman filed a Freedom of Information Act request with Washington State Fusion Center  (which is partnered with Department of Homeland Security) to obtain information about Antifa and white supremacist groups, he got more than the information he was looking for – he also accidentally received a mysterious file on "psycho-electric weapons" with the label “EM effects on human body.zip.” The file included methods of "remote mind control."

Creepy images like these were included:









So what gives?

Via the 
 Daily Beast:

According to 
 Muckrock, a nonprofit that publishes government information gathered through FOIA requests, the mind-control documents came from the Department of Homeland Security-linked agency in the form of a file called “EM effects on human body.zip.” The file reportedly contained various diagrams detailing the horrors of “psycho-electronic weapon effects.”

One diagram lists the various forms of torment supposedly made possible by using remote mind-control methods, from “forced memory blanking” and “sudden violent itching inside eyelids” to “wild flailing” followed by “rigor mortis” and a remotely induced “forced orgasm.” It was not immediately clear how the documents wound up in the agency’s response to a standard FOIA request, but there was reportedly no indication the “remote mind control” files stemmed from any government program.

And according to 
 Popular Mechanics:

The federal government has absolutely experimented with mind control in a variety of methods, but the documents here do not appear to be official.

Waltman had no idea why these documents were included in his request and isn't sure why the government is holding them. The WSFC did not respond to requests for more information.

As fun as conspiracy theories are, Muckrock doesn't believe the images are "government material."

One seems to come from a person named “Supratik Saha,” who is identified as a software engineer, the brain mapping slide has no sourcing, and the image of the body being assaulted by psychotronic weapons is sourced from raven1.net, who apparently didn’t renew their domain.

Muckrock put out a call to WSFC but hasn't yet heard back from them.

For more details, go to 
 Muckrock.

3 de abril de 2018

Carta de Berlim: Uma catástrofe chamada Brasil.


Por Flávio Aguiar  

Estes são breves apontamentos a partir de uma visita de um mês a S. Paulo e Rio Grande do Sul, mais algumas reflexões sobre momentos posteriores, às vésperas do julgamento do habeas-corpus do ex-presidente Lula pelo STF.


As capitais destes dois estados são hoje espaços que parecem entregues ao deus-dará, dirigidas por administradores que não têm a menor compreensão da complexidade do fenômeno urbano no século XXI. Um deles mal entrou já vai abandonando a prefeitura para se candidatar ao governo do estado, de olho na presidência. O outro se revelou um proto-fascista pedindo forças federais para conter uma manifestação legítima, quando do julgamento de cartas marcadas do ex-presidente Lula no TRF-4. 



Em ambas as cidades proliferam os barracos e tabuleiros pelas ruas, lembrando aquilo que na Argentina se chamou anos atrás de “cuentapropismo”, ou seja, a viração por conta-própria diante do aumento dramático do desemprego, do subemprego, da precarização do trabalho, além da multiplicação também dramática do número de pedintes (incluindo crianças) e de  miseráveis pelas ruas, praças, e dos alojados em tendas sob viadutos. Este é um dos retratos repulsivos e deprimentes  da crise econômica profunda e da desorganização da agenda social no país, feitos que os arautos destas políticas retrógradas chamam de “normalidade” e de “recuperação”.



Por seu turno, o governo federal, entre outros descalabros, promove ataques à educação, contra as universidades e a autonomia universitária, tudo para defender a semântica do golpe de estado que assola o país desde 2016. Quando do regime de 64, era proibido chamar o Golpe de 1º de abril de Golpe: o nome a ser consagrado era o de “Revolução de 31 de Março”. Agora o governo resolve impedir que o golpe que o levou ao poder também seja chamado de “golpe”, embora seja de outra estirpe, a parlamentar-jurídica-midiática-policial. O presidente ilegítimo parece um pião a dar voltas sobre si mesmo, com dificuldades para entregar algumas das principais encomendas que recebeu, como a da “reforma” (= destruição) da previdência pública, além de estar acossado - ele e seu grupo - por denúncias de todo lado.



Diante do assassinato da vereadora Marielle no Rio de Janeiro o governo pede pateticamente que suas representações diplomáticas pelo mundo enfatizem as providências que as autoridades devem estar tomando para elucidar o caso. Hoje, este é o principal esforço do corpo diplomático brasileiro no exterior: dar a impressão de que o país está num estado “normal” de funcionamento das instituições. Mas não dá para tapar o país com  esta peneira. No mundo inteiro fontes bem informadas conhecem o estado catastrófico e catatônico em que o Brasil se encontra. É a isto que o governo reduziu o “Exército de Rio Branco”: um ajuntamento de pedintes no plano internacional.



Aparentemente os grupos direitistas que ascenderam com o golpe de 2016 têm a faca e o queijo nas mãos, podendo ditar e desditar o que bem entenderem sobre o futuro do país, inclusive o eleitoral, alijando o ex-presidente Lula das futuras eleições e traçando o rumo destas. Entretanto fica cada vez mais evidente que estes grupos - que não se entendem entre si a não ser no esforço de alijar Lula e as esquerdas da disputa e do espaço político - nada têm a oferecer senão o caos, a desordem, a baderna, a violência física, verbal, midiática e virtual, além da sua cupidez em lucrar com o butim das privatizações a toque de caixa e do desmanche das instituições públicas. O Brasil tornou-se complexo demais para caber no tabuleiro de suas ideias parcas, curtas, recessivas e retrógradas.



Os mais extremados destes golpistas puseram-se histéricos quando o STF deu um passo que não estava no seu script, qual seja, o de acenar com a possibilidade de que o ex-presidente não venha a ser preso devido às condenações sem provas de que foi vítima. Multiplicaram-se as pressões sobre os juízes do Supremo em todos os níveis para que violem a Constituição, a presunção de inocência e confirmem o estado de exceção em que o país vive desde 2016 e que venha a permitir o espetáculo circense (daqueles da antiga Roma) da almejada humilhação do ex-presidente, para servir de exemplo de que quem nasceu na senzala lá deve permanecer.



Se conseguirem este objetivo, a balbúrdia nas hostes golpistas não será menor do que se não o conseguirem. Não há entendimento nem programa entre eles, exceto o que importam do pior ideário neo-liberal e norte-americano. A avidez da disputa interna nas direitas transparece, por exemplo, na estupidez com que pré-candidatos que querem se apresentar como “equilibrados” se puseram a imitar declarações da pior espécie do pré -de-extrema-direita quando dos tiros contra a caravana de Lula no sul do país, querendo culpar a vítima pela agressão que lhe foi feita, reproduzindo a estrutura do pensamento que culpa a mulher pelo estupro que a agrediu.



O caldo de cultura em que estas atitudes vicejam é o da rifa que partes consideráveis das classes dominantes e médias do país submetem o país, desejosas de manter seus “direitos” a ver direitos como privilégios exclusivamente seus.



Do lado das esquerdas e dos críticos do golpe também há problemas candentes. O melhor que foi produzido nestas estreitas foi simbolizado na união de figuras expressivas (Lula, Boulos, Manuela, Freixo et alii) em torno de um esforço anti-fascista. Também a reação imediata, comovente e veemente de muita gente em todo o país, diante do assassinato de Marielle. Mas há muita confusão e propostas desencontradas. Estas vão desde a procura de FHC para impulsionar uma frente anti-fascista até a pregação de uma abstrata “desobediência civil” ou ainda de uma “luta fora das instituições” que nano se sabe muito bem o que seja. Não sei que poderes mágicos o ex-presidente psdebista teria para organizar o saco de gatos em que seu partido está transformado, sem falar em que muitos destes gatos preferem conviver com os fascistas a se verem juntos aos das esquerdas nesta tal de frente ampla, cujo provável destino seja  de ficar sem fundos que a sustentem. Além de que ele mesmo parece biruta de aeroporto, indo de um lado a outro em declarações seguidamente desencontradas. Sem falar em quem se disponha a votar em Alckmim para impedir a ascensão de Bolsonaro.



De todo modo, quem está lutando, hoje, fora das instituições é o grupo dos golpistas. É possível e até provável que diante do desacerto que reina entre suas hostes e da sua impossibilidade de apresentar candidaturas viáveis (incluindo-se aí da extrema-direita, que dificilmente bateria um candidato de centro-esquerda ou se esquerda num segundo turno decente), este grupo - ou parte dele - venha a optar pela suspensão sine die das eleições de outubro. O que somente ampliaria a catástrofe em que o golpe mergulhou o país. Cabe às esquerdas lutar para que este novo AI-5 não desabe sobre nós.

15 de agosto de 2017

Minhas Vidas (Out on a Limb) - Parte I e II


Neste filme autobiográfico adorável de 1987, a atriz Shirley MacLaine interpreta ela mesma relatando a vivência de seu despertar espiritual, seu romance secreto com um importante político da Inglaterra, o seu contato com seres não-físicos e a famosa viagem ao Peru, onde conseguiu fazer projeções astrais conscientes com a ajuda de um amigo, um contatado por uma extraterrestre das Plêiades. O FILME NÃO É FICÇÃO.
Shirley MacLaine sai a procura de si mesma, em busca de ligação entre matéria e espírito, pois sentia que faltava em sua vida um sentido, uma direção, um objetivo. Sua jornada espiritual foi longa, porém reveladora e espantosa em todos os momentos. Entrou em contato com dimensões de tempo e espaço que até então para ela, pertenciam a ficção científica ou mesmo ao oculto. "Se você quer pegar o fruto da árvore é preciso ir além do limbo".





7 de agosto de 2017

Terra - Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva

Galvanização da Deusa

Bárbara Marciniak




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Aceitar a Deusa abrirá a Biblioteca Viva a vocês e lhes ensinará os segredos guardados profundamente no seio da Mãe Terra, pois quem é a Mãe Terra se não a própria Deusa?


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Quando pensam no Criador Primordial, o que ou quem vocês imaginam?
Na sociedade em que vivem, foi-lhes ensinado que a energia de Deus representa a fonte e que a energia feminina representa o uso ou atividade dessa fonte. Diríamos o contrário: o feminino representa a fonte e o masculino representa como a fonte é usada. É verdade que o Criador Primordial é uma vibração feminina. A Fonte, como a conhecemos, é uma vibração feminina. Os consortes desse princípio feminino, a vibração masculina, competindo pelo amor da Deusa começaram a se fragmentar num mau uso da energia, há milhões de anos. Vocês constituem uma parte fragmentada desse mau uso da energia. Dois pleiadianos, filhos de um deus medíocre, tomaram posse da Terra, batalharam entre si e criaram o dilema atual. Num quadro maior, foi uma pequena disputa familiar. A divina Deusa Mãe fragmentou-se e assumiu muitas formas a fim de ser a consorte de numerosos deuses. Estes queriam se apaziguar, amar e estar nessa vibração da Mãe, porque ela era a fonte de todas as forças vitais criativas.
A Deusa é de uma consciência que permite todas as coisas. É a fonte que mantém todas as coisas reunidas, a cola da criação. Este é um conceito difícil de ser absorvido por algumas pessoas. É difícil para as mulheres conceber uma entidade poderosa, que corre através do próprio sangue, numa semelhança com elas mesmas. É chocante para os homens pensar que, talvez, uma vibração feminina possa ser a fonte que está por trás de todas as coisas. Sintam no âmago de suas identidades, a nutrição, a dádiva e o mistério da Mãe. Haverá um retorno e um despertar da energia da Deusa Mãe. Vocês verificarão, nesta década, que todas as religiões estão baseadas num falso ideal. Todas elas se baseiam num movimento patriarcal, controlador e insensível, quando, na realidade é a Deusa Mãe que está por trás de todas as coisas. Nós, nas Plêiades, descobrimos a causa básica de nosso mau uso da energia: nós não honramos a Mãe. Fizemos coisas para chamar a atenção da Mãe. Contudo não valorizamos a criação da Mãe, a dádiva da Mãe. O planeta de vocês precisa aprender quem a Deusa é como criadora. Isso é imprescindível. Compreender o lado escuro da Deusa faz parte da exploração da energia dela, porque a Deusa fez algo para perder o poder que tinha. Isso se
encontra nas células do ser humano, porque todos vocês, homens e mulheres, possuem a Deusa em seu interior. A Deusa nascerá através de vocês, sejam vocês do sexo masculino ou feminino. Houve um declínio e uma queda da Deusa por razões muito importantes. A energia da Deusa sempre reconheceu os direitos da fertilidade. A energia dela não é como no mundo ocidental; para ela, o sexo não era vergonhoso. A Deusa amava o sexo, que é, obviamente, a herança natural dos humanos. Porém, como em todas as coisas, a energia sexual foi mal utilizada.
Chegou uma época, dentro do domínio da Deusa, em que houve um enorme abuso da vibração masculina. As mulheres, influenciadas por fontes externas, perderam seu respeito e parceria com os homens e o senso de unidade entre homens e mulher. Após um tempo, dentro do domínio da Deusa, os homens se tornaram nada mais do que reprodutores. As mulheres ficaram tão perdidas no poder da Deusa, que os homens não eram mais considerados como iguais. Eram considerados como objetos para o exercício dos direitos da fertilidade. Muitos homens foram mortos após os rituais de fertilidade com representantes da Deusa local. As mulheres fizeram mau uso da energia sexual dos homens, criando a relação atual. Isso tudo está mudando e vocês encontrarão a Deusa, com compaixão, entrando nas vidas dos que desejam sentir. A energia da Deusa foi, numa certa época, impregnada de uma tremenda força negativa e tornou-se distorcida em seu propósito. Isso ocorreu nos tempos pré-cristãos. Então, o pêndulo balançou para o outro lado, de modo que, quando a vibração masculina começou a desempenhar o seu papel, atuou com veemência em resposta àquilo que algumas mulheres haviam feito. As memórias de vocês estão armazenadas em suas células e sangue e vocês determinaram sua experiência pelas escolhas que fizeram. Vocês foram revestidos de uma energia divina negativa e controladora, e é hora de a Deusa ser reconhecida. É necessário que haja um equilíbrio, sem que adorem uma vibração mais do que outra. Os homens, ao honrarem a Deusa, aprenderão a honrar à vida. As mulheres aprenderão a redefinir a forma de trazer um ser à vida. A vida pode chegar com um grande orgasmo no parto. Essa é uma área na qual vocês vão reestruturar suas crenças e experiências.
Quando vocês exploram a Deusa, começam a dar valor à vida. Quando valorizam a vida, não superpovoam a Terra e não matam. O que precisa estar na vanguarda do paradigma do mundo é uma compreensão do que é a vida, do que é a morte, do que são todas as espécies e do fato de que tudo está interligado – tudo está ligado à mesma fonte. O movimento patriarcal mudou a história dos humanos, banindo a Deusa para o campo do mito e da lenda. Onde encontrar a Deusa na Bíblia, no Corão, no Tora. A batalha entre a Deusa e o patriarcado tem sido ininterrupta, e, hoje, vocês se encontram tão afastados da energia da Deusa que nem mesmo possuem uma imagem ou modelo de quem a Deusa Seria. Que sociedade ocidental vocês conhecem que honra a Deusa? Contudo, o portão de entrada
para a costa leste dos Estados Unidos é representado por uma garbosa mulher segurando uma tocha. A Deusa é muito generosa. Ela permaneceu por trás da cena nessa batalha do patriarcado, porque sabe que é a força criativa em todas as coisas e que todas as coisas precisarão finalmente encontrá-la. Em sua generosidade, ela permite. O que significa dar à luz, amar o que se cria e permitir que essa criação atravesse o processo de evolução sem interferências? É um amor que protege ou é um amor que dá liberdade? Se uma força divina protegesse as próprias criações, controlaria o que aprende com suas criações e, portanto, poderia aprender só dentro de limites – só o que aquele tanto permitisse. Uma força que permite todas as coisas ter a oportunidade de aprender de inúmeras maneiras, porque tem a capacidade de dizer: “Mostre-me. Ensine-me. Eu sou você. Você sou eu”. Esse é um estado de consciência. Gostaríamos que cada um de vocês conhecesse a Deusa. Estabeleçam como objetivo chamar, de alguma maneira, a Deusa para si mesmos. Convidem-na a ensiná-los sobre a vida. Ela começará a trabalhar com vocês de maneira muito profunda. Muitos de vocês chamaram a nós, os pleiadianos, para a sua vida. Brincamos com vocês e vocês conhecem nossa vibração, nosso humor, nossos truques – até nós trabalhamos com a Deusa.
As coisas precisam mudar. A Deusa está, de fato, orquestrando eventos como parte da solução. A energia da Deusa trabalha com o coração humano para mantê-lo aberto. Pedimos a vocês para que mantenham o coração aberto, não apenas para si mesmos, mas também para aqueles que cruzam o seu caminho nesta época de grandes lições. Se vocês honrarem o princípio feminino dentro de si mesmos e no planeta, esse reconhecimento servirá como nova base para as comunidades e civilizações. Queremos que busquem essa força vital. Olhem para além daquilo que lhes foi ensinado. Encontrem a porção da Deusa, a energia feminina existente tanto no homem quanto na mulher, que está esperando vir à luz. Alegremente observem como podem afetar outros e como eles falarão a respeito das coisas que vocês estão descobrindo. Tudo o que estão aprendendo será ampliado e transmitido telepaticamente, de modo bastante audível, para aqueles que estão compartilhando esta jornada com vocês. A Deusa Mãe representa o princípio do amor. Mencionamos a frequência da luz – luz sendo informação – e a frequência do amor, atraindo a criação. A face inferior mais profunda da informação pleiadiana é sua sensualidade e sua sexualidade – sua criação através da vibração de amor com a Deusa. Trabalhar com a energia da Deusa requer uma exploração mais profunda do princípio feminino. É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios – seus processos de menstruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres: “O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.” Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: “O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher – mais uma criadora de magia?” A Deusa interior é aquela que sabe – que leva informação de um sistema para outro.
Conforme avançar a década, haverá um aumento pronunciado de líderes e mestres do sexo feminino, pois a Deusa encarna através do seu gênero. Isso não quer dizer. Isso não quer dizer que Ela não trabalhe com as vibrações masculinas, pois os homens também aprenderão a como encarnar a Deusa. Ela não faz discriminações e não abriga raiva. É uma entidade bastante permissiva. Permitiu que muita coisa acontecesse por éons, de modo que todos pudessem aprender. Agora, a Deusa está exigindo que se honre aquilo que Ela permitiu ser criado através do mistério do sangue – através da verdadeira dádiva de Seu próprio útero. O sangue e seus mistérios constituem a chave para a compreensão de vocês mesmos, de sua linhagem genética e da própria Biblioteca Viva. Vocês são parte de toda a jornada de seu próprio sangue – para frente e para trás no tempo, por assim dizer. Os ancestrais e predecessores dos humanos podem ser acessados, sentidos, experimentados e afetados por uma atenção consciente voltada para o sangue. Como humanos, vocês crescem, alimentam-se e vêm a ser pelo sangue de suas mães. Através das mulheres, essa substância rica e vital aparece, como que por magia. Tanto para o homem quanto para a mulher, o sangramento feminino foi reconhecido tanto como um ato de poder quanto como uma maldição vergonhosa e ridícula.
O sangue é um símbolo vivo, uma evidência cíclica da conexão humana com os ancestrais e com os códigos de consciência armazenados dentro de todos os seres. Vocês constituem uma biblioteca genética e, catalogados em sua essência espiritual, estão os arquivos de experiências pessoais, planetárias e celestiais. Tais experiências encontram-se à disposição de vocês, na forma tridimensional que possuem, através de seu sangue. O sangue de vocês é rico em histórias. Está cheio de padrões e desenhos de natureza geométrica que se reconhecem, de acordo com o estado de consciência e intenção de cada pessoa. Para despertar para uma nova visão de vida, é preciso que vocês estejam dispostos a reconsiderar e a fazer mudanças. Os seus pensamentos são registrados por seu sangue. São impressos com fontes distintas, de acordo com os sentimentos que vocês têm, e, então, são irradiados para todos os mundos, para serem lidos. Vocês constituem a soma total de si mesmos na forma física devido a seu sangue. O sangue é produzido dentro das cavernas dos ossos que servem como esqueleto. Ele é rico ou pobre, de acordo com o projeto de intenções do indivíduo e combina-se com a capacidade que a pessoa tem de descodificar a vida como uma série de lições autocriadas. O sangue pode facilmente ser enriquecido e reestruturado. O modo pelo qual o sangue pode ser alterado e enriquecido é através da intenção. Dentro do cérebro humano há minúsculas partículas, semelhantes a magnetos, que são afetadas pelos raios de sol. Grandes ondas de energia e códigos telepáticos para civilizações são enviados por estradas cósmicas, saindo das Plêiades para o sol deste seu sistema solar. O sol transfere essa energia para as pessoas e para a lua. As energias penetram no crânio de cada indivíduo e são mantidas em seu cérebro por esses magnetos, através de um processo eletromagnético.
O trabalho corporal pode mudar a estrutura do sangue. Conforme vocês vão alinhando a sua consciência para se tornarem mais inteiros, o seu sangue vai se purificando. Torna-se algo muito, muito sagrado. As informações são armazenadas nos ossos e nas pedras. Os glóbulos vermelhos do sangue são produzidos na medula óssea. Quando vocês realinham o osso, o que ele faz para o restante do organismo começa a mudar. O realinhamento ósseo purifica o sangue, criando uma linha sanguínea mais acessível e colocando em ordem os segredos interiores da identidade. Frequentemente, as mulheres desdenham seu sangue menstrual, em vez de compreendê-lo como fonte de seu poder. O sangue contém o código genético, e porque a Deusa Mãe é a fonte de todas as coisas, é d’Ela que provém o código. É no sangue que se oculta a história. O sangue menstrual pode ser empregado para nutrir a vida vegetal, para marcar a Terra e deixá-la saber que a Deusa está novamente viva. Em geral, as mulheres não mais sangram sobre a Terra. Fazer isso constitui uma transferência direta da energia da Deusa. Quando as mulheres colocam seu sangue sobre a Terra, ela é alimentada. Foi dito às mulheres. Foi dito às mulheres, por éons, que seu sangue era uma maldição e elas passaram a temer o próprio sangue. Elas não compreendem que ele é sua fonte e seu poder. Conforme vocês vão colocando de lado antigos tabus e trabalham com o sangue menstrual, verão que têm um efeito diferente sobre os animais e plantas da Biblioteca Viva. Mulheres: se vocês ainda menstruam, tornem-se sabias, honrando o próprio sangue e o próprio corpo. Seu sangue constitui uma das mais elevadas fontes de fertilização e demarcação territorial que vocês podem utilizar. Compreender os mistérios do sangue é a chave para a conexão com a fonte do próprio poder e de um profundo conhecimento interior.
Vocês podem marcar a terra onde vivem com seu sangue menstrual. Podem começar com os pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste. Então, com o tempo, podem continuar a estampar a Terra, dando pinceladas numa tela. Podem diluir o sangue com água, aumentando, assim, a quantidade. Podem abençoá-lo e usar cristais para manter a vibração. Esse processo é considerado como a demarcação do território da Deusa. Atrairá plantas e animais que tenham uma nova vitalidade e sintam que são um com a Deusa. Numa série de histórias humanas antigas, o sangue foi empregado para afastar o mal ou para estabelecer intenções. Ninguém ousaria tocar numa porta que fosse marcada com sangue menstrual. Naquela porta ou naqueles que vivem por detrás dela, porque compreendia-se que a Deusa reinava ali. Naqueles tempos antigos, a Deusa ainda era respeitada. Compreendia-se que, quando alguém brincava com a Deusa ou desobedecia a Ela, seu trabalho não era divino. Ao construírem e desenvolverem novas comunidades, sugerimos que as mulheres de todas as idades se reúnam com a intenção de compreenderem o período menstrual e de compartilharem com os homens o poder e o conhecimento que possuem como chaves. Explorem os mistérios do sangue como um processo natural da vida comunitária. O corpo feminino, com seus ciclos, cria a imagem da vida. É muito importante que as mulheres compreendam o poder. Pensem a respeito da dinâmica envolvida na gestação de uma criança. A mulher mantém uma força vital, que cria movimento e deseja nascer. Há um poder misterioso nisso. É tanto poder que a vibração masculina veio a temer o processo e a magia do nascimento. Porque o macho esqueceu como dar à luz no planeta através de seu corpo, sentiu-se ameaçado pelo poder da fêmea. Os homens precisam acostumar-se com o sangramento feminino e apoiá-lo. Tempo virá em que vocês desejarão conhecer a própria linhagem e a responsabilidade de engravidar de maneira apropriada e no tempo certo, porque a vida tornar-se-á muito valiosa.
A menstruação passará a ser uma parte muito importante da comunidade. À medida que as mulheres alcançam a compreensão através desse poder, a Deusa se galvaniza e retorna a todos vocês. Se desejam uma horta fértil, a melhor horta da cidade, usem o seu sangue diluído com água. Essa horta florescerá. Vocês verificarão que o sangue pode acelerar o crescimento dos alimentos. Ele acelerará muitas e muitas coisas. Não há erro na menstruação. É uma das maiores dádivas. É o elixir dos deuses. Mulheres aborígenes recolhem seu sangue menstrual em bolsas e o empregam para curar feridas. Há muitas coisas que as mulheres podem fazer com o próprio sangue. Algumas mulheres não gostam da ideia de serem mulheres. Quando menstruam, acham desagradável, desconfortável, doloroso, uma experiência e um período inconvenientes. Os homens frequentemente não têm qualquer ideia do que acontece; assim, é complicado para eles também. Nos próximos dias, façam contato com a Deusa, abram o coração e descubram onde o sangramento pode levá-los e o que pode ensinar-lhes, pois no processo da menstruação repousam muitas chaves para o ressurgimento da Deusa no planeta. É preciso voltar a compartilhar o poder através da parceria. Há muitos outros mistérios a serem revelados e reinterpretados. Alguns de vocês podem estar se perguntando por que estamos tratando deste assunto. Ele é muito importante. Se não estão interessados na energia da Deusa e nos mistérios do sangue, afirmamos que perderão uma parte integral da vida e não compreenderão o que está acontecendo no planeta. Se ele “desliga” vocês ou se acham que é irrelevante, estão completamente enganados. Este é um dos mais vigorosos ensinamentos que podemos lhes dar nesta época para ajudá-los a compreender o que está para vir. O que precisam, como homens e mulheres, é completa e totalmente honrar a vibração da Deusa que chega através de seus corações e ajuda a abri-los.
O sangue menstrual é altamente oxigenado, é o sangue mais puro e transporta DNA descodificado. É o oxigênio que descodifica as fitas de DNA e permite a reestruturação dos dados. Os cientistas da Terra estão brincando agora com a terceira fita do DNA. Estão aprendendo como construir fitas de DNA baseados em luzes de fótons – fibras do corpo que chamamos de filamentos de códigos luminosos. O mistério do sangue tem sido subvertido nas religiões modernas. Vocês já se perguntaram sobre a comunhão cristã? Foi-lhes dito para comer o corpo e beber o sangue de Cristo. Qual é o significado disso? Se vocês foram criados como cristãos, já se cansaram de ouvir estas palavras: “Este é o meu corpo. Este é o meu sangue.” Esse ritual é uma distorção. Comer o corpo e beber o sangue é um convite ao canibalismo e baseia-se numa antiga e não curada infusão reptiliana. Uma coisa patética desse planeta é a tendência das multidões de defender uma causa sem saber verdadeiramente a respeito do que ela trata. A era da ignorância está terminando. Vocês estão chegando à era do saber abençoado. Lançamos algumas frases-chave que significam algo para a mente de vocês, usando som. Contudo, num outro nível, há uma linguagem sendo falada, que é descodificada pelos corpos humanos, exatamente como os círculos nas plantações.
Queremos acrescentar algo mais a esse caldeirão. A lua influencia os ritmos terrestres. Quem pode dizer que isso não foi planejado? A lua rege o fluxo de energia do corpo, do mesmo modo que governa as marés do planeta. É um computador eletromagnético muito potente. Se a lua afeta as marés, também afeta as marés do corpo humano, o sangue desse corpo e os hormônios desse sangue. Este planeta já passou por diferentes ciclos, acompanhados pelas oscilações do pêndulo. Houve um longo reinado da energia matriarcal na Terra. Depois, a energia patriarcal passou a reinar e erradicou qualquer indicação da liderança e do conhecimento femininos. O conhecimento feminino simplesmente passou para o mito e a lenda, onde se reconhecia a mulher como participante e receptora de vida. Ela se sentiu ligada à teia da existência através do processo de nascimento. Houve um tempo em que forças de inteligência extraterrestre trabalharam para ativar os princípios femininos. Fez-se isso por causa da capacidade feminina de sentir e dar à luz. É daí que provém a associação feminina com a lua. Houve uma influência proveniente da lua, que transmitia um programa de energia feminina. A lua é como um grande computador; assim, seres e formas de inteligência diferentes podem possuir a lua ou ter a capacidade de programá-la. Houve seres que programaram a lua para um ciclo feminino. Isso é lembrado porque envolveu uma época de amor e benevolência. Depois, naturalmente, as coisas mudaram. A energia proveniente da lua tem emitido frequências eletromagnéticas sobre a Terra por éons para manter o DNA de duas fitas. Não fiquem zangados com a lua por fazer isso. Não há nada de errado com ela; está apenas transmitindo programas. A lua estabelece um programa de procriação dentro das mulheres. Esse ciclo reprodutivo cria a possibilidade de gerar crianças muito mais frequentemente do que o ciclo solar.
Compreendam que a luz delineia o programa de procriação dos humanos. Porém, como espécie, vocês podem passar para um novo ciclo na procriação. Isso ajudará a estabilizar a população que está correndo solta no planeta. Há, hoje, o temor de que a população dos Estados Unidos se duplique num curto espaço de tempo. Vocês já estão estourando os limites. Nos próximos cinquenta anos, haverá uma influência diferente sobre a lua e os ciclos lunares mudarão os ciclos terrestres. Tudo irá mudar drasticamente. As mulheres têm a possibilidade de procriar mensalmente. Se tal possibilidade se reduzisse a apenas uma vez por ano, seria muito diferente. As mudanças irão alterar todo o ciclo feminino, de modo a mudar a taxa de gestação. O sistema atual não funciona. Vocês se destruiriam com a superprodução. Neste estágio de explosão da população mundial, não é conveniente para vocês essa disponibilidade para a concepção a cada ciclo lunar. Durante séculos, a parteira foi considerada como a maior inimiga da religião cristã, porque podia aliviar a dor, falar a outras mulheres sobre os mistérios de seus corpos e porque compreendia as ervas como uma parte sagrada da Biblioteca Viva. A religião cristã tornou-se muito patriarcal e temerosa da Deusa e das mulheres. Temia que o poder feminino tirasse autoridade da igreja e dos homens. A questão do aborto não tem nada a ver com o fato de a mulher poder fazer ou não um aborto. Foi planejado para manter as pessoas separadas e confusas a respeito da energia feminina. É um plano contra a Deusa, para retirar o poder das mulheres e fazê-las pensar que não têm escolha ou, se houver escolha, para fazê-las pensar que a escolha é o aborto. Há planos para confundir as mulheres a respeito de seus corpos num alto grau. Isso é certo. Não há problema, porque cada um de vocês escolhe as lições que precisa para aprender. Vocês podem abrir os seus corações e enviar energia de cura para as pessoas, convidando-as a entrar num estado de consciência expandida; porém, não podem fazê-las mudar.
A energia da Deusa está se movendo rapidamente, pronta para trabalhar com aqueles que estão dispostos a se lembrar do chamado dela. As instruções da Deusa são para que honrem os próprios corpos, a Terra e a própria sexualidade, porque é através desse processo que vocês são todos criados. Sabemos que algumas dessas ideias fazem com que se sintam desconfortáveis, e por isso as expusemos. Abracem a totalidade de seus corpos e aquilo que precisa ser feito e prossigam. Trabalhem juntos, brinquem juntos. Mulheres: acordem, leiam o manual do proprietário de seus corpos e descubram que possuem algo valioso. Homens: vocês também possuem algo valioso e esse algo, conhecido como corpo, tem ciclos, ritmos e padrões. Ele pode fazer coisas milagrosas. É uma grande distorção da identidade humana pensar que o sexo serve apenas para a procriação. É ridículo que isso tenha sido ensinado. Ninguém jamais terá de ter um bebê se não quiser. Comecem a pensar e sentir em termos de influenciar todas as funções de seu corpo, incluindo a concepção. Vocês podem dizer: “Sei que meus pensamentos e sentimentos controlam as funções de meu corpo. Eu o influencio e, quando estiver pronto para ter um bebê, energizarei isso. De outro modo, não estou disponível.” Este é um conceito muito libertador a ser considerado.
Se cada mulher do planeta realmente soubesse quanto poder possui, o que vocês acham que o patriarcado faria? Éons atrás, uma versão do patriarcado se viu ameaçada pelo poder das mulheres. Assim, para ocultarem o próprio poder, duvidaram de si mesmas, de modo que os homens pudessem tomar uma posição e dizer: “Deixem-nos ter uma chance de governar o mundo e ver como é.” A força feminina colocou-se na retaguarda. As mulheres concordaram em acreditar que havia uma maldição dentro delas e que a menstruação era ruim. Duvidaram da própria força vital existente dentro delas e se tinham qualquer influência sobre ela. Não apenas as mulheres são afetadas e controladas pela lua. Os homens também são. Vocês nascem através do ciclo feminino e os ciclos sexuais humanos são impressos por este processo. Também, devido ao fato de a lua controlar as marés e de 90% do corpo humano ser composto por água, a lua afeta também as marés dentro desse corpo. Os homens também podem sentir e trabalhar com as flutuações de seus hormônios, conforme seus corpos passam pelos próprios ciclos; podem aprender a reconhecer a sutileza dos ritmos masculinos. Devido às pressões e aos controles implacáveis que cercam os homens, tais ciclos não são tão notados quanto o das mulheres, que são marcados externamente por símbolos como o do sangue. A vibração masculina está em desalinho com a espontaneidade e muito alinhada com a obediência. Obediência a quê? Obediência a ideias que eles abraçam, sem sentir a oportunidade das crenças ou ideias. Sugerimos que mais homens questionem a autoridade e digam: “Não vou fazer isso. Pro diabo com isso. Vou fazer outra coisa.” A vibração masculina é atualmente levada a buscar a mesma liberdade emocional que as mulheres. Sem suas emoções, vocês não podem descobrir quem são. Para compreender os mistérios mais profundos, os homens precisam fazer as pazes consigo mesmos e compreender que as emoções por eles sentidas constituem a porção feminina de si mesmos.
O sangue é mais misterioso para a vibração masculina porque todo o sangue do homem encontra-se no interior do próprio corpo. Não é algo que ele possa ver e sentir a cada mês, como ocorre com as mulheres. A guerra é uma das distorções trazidas pelo patriarcado numa tentativa de dar aos machos o poder do sangue. Contudo, esse sangue não é o mesmo. É um sangue trazido
pela violência, pela destruição da vida, pela mutilação e pelo assassinato, com emoções e sentimentos sufocados e suprimidos. Há apenas uma maneira apropriada de o homem tomar para si o poder do sangue – e é a oferta do sangue feminino feita a ele por uma mulher, que com ele compartilhe esse elixir. Há muitas maneiras de se fazer isso. Comer frutas e hortaliças que tenham crescido em terreno regado com o sangue menstrual é uma maneira óbvia. Também, o homem pode ser marcado, na parte posterior do pescoço e nas solas dos pés, com o sangue menstrual. O corpo do homem absorverá o conhecimento contido nesse sangue. Os homens irão necessitar do sangue das mulheres e estas relembrarão a Deusa dentro de si mesmas e encarnarão o princípio da Deusa. Esse princípio ensinará a vocês a criar um equilíbrio sobre o planeta. É nossa intenção que as mulheres compreendam os mistérios do próprio corpo e compartilhem tais mistérios com a vibração masculina apropriada, sem segredos. Algumas vezes os homens temem o sangue das mulheres. Frequentemente o homem hesita em manter uma relação com uma mulher menstruada. Para a mulher, pode haver ansiedade em relação ao homem achar ou não desagradável a presença do sangue. Se vocês gostam de sexo durante a menstruação, sejam vocês homens ou mulheres, parabéns! Pois vocês superaram uma marca profunda. Vocês estão compartilhando com outra pessoa um profundo nível de conexão celular.
Fazer sexo durante a menstruação, numa relação em que exista um vínculo, é uma maneira muito poderosa de compartilhar o sangue. Esse é um ritual muito antigo e não aconselhamos que compartilhem o sangue menstrual em relações sexuais casuais. Isso é um ato sagrado e poderoso. Por que vocês acham que foi criado esse tabu? Por que vocês, durante éons, foram mantidos afastados dos mistérios do sangue? Talvez seja porque ele abriria as portas de um conhecimento que os deuses não desejavam que vocês tivessem. O sangue contém os arquivos da experiência pessoal, planetária e celestial. Quando o sangue é experimentado numa união sexual, vocês são inundados por ondas de conhecimento, muito além da capacidade que tem de compreender e integrar. Pode levar anos para que o profundo conhecimento descodificado no corpo humano, através do sangue, seja revelado. A contrapartida masculina do sangue menstrual é naturalmente, o esperma. Este, como chips de computador, carrega o código de inteligência para a evolução. Isso está atualmente sendo medido pelo grau em que a vibração masculina pode se lembrar da Deusa e aceitá-la. É o esperma que decide o sexo da criança. O óvulo permanece o mesmo. O esperma toma essas decisões. Ele é a história da Mãe codificada na vibração masculina e contém a interpretação de como o macho relembra essa história. Será que vocês conseguem conceber o fato de que o esperma possui uma ligação telepática com o indivíduo que o produz? Quando um homem faz sexo com uma mulher durante a menstruação dela, seu esperma pode agir como um explorador e, telepaticamente, enviar a esse homem o poder e o conhecimento da mulher. Durante a menstruação, um homem pode ter acesso à identidade
total da mulher. Mulheres: se vocês quiserem ter relações sexuais durante a menstruação, precisam estar prontas para compartilhar com seu parceiro os segredos mais profundos a respeito de quem são. Precisam estar prontas para o fato de que seu parceiro vai assumir e compartilhar seu poder. Ele é o mais antigo dos mistérios. Nas histórias sumérias, os deuses Enlil e Enki disputaram entre si o tratamento e as condições dos súditos, os humanos. O soberano Enki patrocinou os humanos e, através da mulher, presenteou a raça com o conhecimento sexual. O soberano Enlil proibiu estritamente o conhecimento sexual aos humanos, pois temia que isso os tornasse iguais aos deuses. Esses conceitos e afirmações invisíveis, de raiz celular, referem-se à versão atual da história da criação: Adão e Eva, a serpente e o jardim do Éden. O conhecimento sexual foi a dádiva de Enki, enquanto Enlil queria manipular e separar os humanos, para impedi-los de conhecer os atos dos deuses.
Nas mulheres, o sangue é a vibração da cor vermelha. No homem, o esperma é a vibração da cor branca. Misturados, sangue e esperma constituem um outro elixir. Considerava-se a pior heresia até mesmo pensar que os homens pudessem tocar em mulheres menstruadas, quanto mais ter relações sexuais ou misturar esperma e sangue ou, ainda, experimentá-lo. Contudo, em tempos imemoriais, quando a energia da Deusa era compreendida e quando as mulheres eram reverenciadas, a mistura era considerada a bebida da imortalidade para os homens. Eles compreendiam que, quando bebiam sangue menstrual ou misturavam com ele o seu esperma, tornavam-se revitalizados e revigorados. Era uma das chaves da imortalidade.
Esses deuses (chamamo-los deuses livremente e, talvez, deuzinhos e deuzinhas fossem termos mais adequados) ficaram tão enamorados da energia da Deusa, que quiseram ingerir o poder na combinação do esperma com o sangue menstrual. Lembrem-se que o sêmen, ao fertilizar um óvulo, ainda se utiliza do sangue. Ele o utiliza de muitas maneiras diferentes. Vocês todos possuem isso impresso dentro de si mesmos. Trazemos o assunto à tona porque queremos que falem sobre ele. Queremos lembrar-lhes a natureza poderosa de seus próprios corpos, para que os coloquem além das coisas das quais se têm envergonhado. Compreendam que muitas versões de autoridade mantiveram os humanos completamente afastados do conhecimento das maiores dádivas que possuem – as forças vitais do esperma branco e do sangue vermelho. No mito do Jardim do Éden, a vibração feminina recebeu o nome de Eva. Naturalmente, Eva não foi a primeira mulher. É a Deusa quem cria vida. Posteriormente, a história foi alterada, para fazer parecer que a vibração masculina tinha a capacidade de criar vida. Nessa versão da criação, a mulher proveio da costa de um homem. Não foi assim. É sempre a Deusa que sabe criar a vida, porque é ela que carrega o sangue. A bíblia relata a história da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento. Esta última permite aos humanos serem informados. A capacidade e a prática sexuais equiparam-se à Árvore do Conhecimento, a árvore cujos frutos foram proibidos aos humanos. Eles foram proibidos também de participar da Árvore da Vida. O que é a Árvore da Vida? Muitos acham que a Árvore da Vida é algo que produz um fruto. Diz-se que, através da ingestão do fruto da Árvore da Vida alcança-se a imortalidade. Nos tempos antigos, compreendia-se que esse fruto era o sangue da Deusa. Ele era o fruto da Árvore da Vida. Pensem no próprio corpo e no sistema nervoso como uma árvore. As histórias não falam sobre frutos em árvores, mas dos frutos do corpo – as secreções e substâncias que são, de fato, dádivas dos deuses. Por éons, os deuses mantiveram vocês afastados deste conhecimento.
Manter relações sexuais com uma mulher, quando ela está menstruada, constitui uma das mais altas vibrações, porque vocês atravessam portais para outros domínios. Compartilhar o sangue é assumir a consciência mais elevada. Houve um tempo em que essas coisas era muito “in” e eram respeitadas, porque as pessoas compreendiam o que estava acontecendo. Lembrem-se: houve um tempo em que os maiores inimigos dos cristãos era a parteira, porque ela podia colocar as mulheres em contato com os próprios corpos e as assistia no processo de nascimento. Quando as parteiras foram proscritas e abolidas, as mulheres tinham de ir ao médico (do sexo masculino), aos quais, durante séculos, não era permitido aliviar as dores do parto. Sabem por quê? Porque as leis das antigas religiões diziam que as mulheres precisavam ser punidas por buscarem a liberdade sexual. Essa lei foi realmente levada para o campo médico. Foi apenas nos últimos cem anos, mais ou menos, que se permitiu às mulheres receberam algum tipo de assistência durante o parto e tal assistência é patriarcal, não baseada na maioria dos casos, no conhecimento inato das mulheres. Havia uma tradição de temor em relação à interpretação errônea do poder das mulheres. O medo existente a respeito do mistério que as mulheres carregam precisa ser dissolvido. Este é o tempo da parceria, o tempo do companheirismo. Desejamos falar também da menopausa. Muitas mulheres ficam tristes pelo fato de que, exatamente quando estão começando a compreender o poder da própria menstruação, não menstruam mais. Porém a menopausa é também um tempo de grande poder para as mulheres. Nos tempos antigos, as mulheres idosas eram reverenciadas por sua sabedoria e magia, e esse respeito está retornando. A menopausa envolve uma profunda infusão de energia, marcando o tempo em que a mulher é capaz de manter a própria sabedoria – a conexão com os ancestrais.
Quando a mulher atravessa a menopausa, experimenta uma pausa. Se ela for capaz de apegar-se a essa pausa, alguma coisa se transforma em seu interior e ela chega à sabedoria. Ao longo da história mais recente, quando a menstruação da mulher se interrompia, acreditava-se que se devia temê-la, porque agora essa mulher podia reter o sangue e manter todo o poder desse sangue.
A maioria das mulheres, por volta dos quarenta anos, e algumas mulheres aos trinta, começam a decretar a própria morte, energizando o processo de envelhecimento. As mulheres são afastadas de seus próprios ciclos naturais e, através de pensamentos, ódios e maldições contra os próprios corpos, acabam por desequilibrá-los. Há uma completa falta de compreensão a respeito da menopausa, muito semelhante àquela de que a menstruação é uma maldição. E todo mundo tende a adotar esses conceitos errôneos. Há uma grande dádiva na menopausa e nada é perdido nessa época da vida. É uma época de enormes benefícios e florescimento, bem ao contrário do que lhes foi dito. Frequentemente, homens vasectomizados temem seu próprio poder sexual e creem que não tem controle sobre os próprios corpos. A representação simbólica da vasectomia estabelece seu senso de ausência de poder – que seu esperma e pênis não fazem o que eles, homens, querem. O temor do esperma cria um temor do corpo. Os indivíduos vasectomizados também aceleram problemas relativos à próstata, pois cortar o fluxo do esperma cria dificuldades com o corpo. Não recomendamos a vasectomia. Recomendamos que aprendam a usar seus corpos em vez de condenarem as funções orgânicas me de criarem desvios. Abram-se para um senso de admiração, ao reconsiderarem suas próprias crenças sexuais.
A Deusa tem a capacidade de colocar seus segredos no sangue, porque é o sangue que cria. É por isso que as mulheres sangram e é também por isso que foram impedidas de honrar esse sangramento. Todas essas coisas são fundamentais. Queremos que vocês, como pessoas, desenvolvam uma íntima relação com a Mãe Terra. Como fazer isso? O trabalho básico da Deusa envolve relacionamentos. É assim que vocês se desenvolvem. Vocês nem sempre crescem ficando sozinhos. Vocês precisam pensar: “Oh, tenho mais paz e tranquilidade quando estou sozinho. Tenho mais tempo para estudar, para trabalhar com meu eu e fazer as coisas que escolhi.” Sim, e vocês têm todo o tempo do mundo para evitar o crescimento que ocorre quando se relacionam com outros. É importante que todos vocês desenvolvam relações uns com os outros. Vocês precisam se envolver com as pessoas – em parceria amorosa e sexual, nos negócios, na comunidade e com a família, se não com aquela de sangue, então com a Família da Luz. Vocês todos carregam códigos em seus corpos e precisam uns dos outros. A energia da Deusa não é necessariamente algo que possam atrair como o pilar de luz. Quando imaginam trazer a luz para o corpo e para os chacras, estão literalmente abrindo essas áreas. Estão tomando uma posi8ção como veem a si mesmos como seres densos, sólidos, versus seres cheios de espaço e luz. A Deusa é uma força que está além de tudo isso. Vocês não têm de puxar a Deusa, através dos dedos, para os olhos ou para dentro da Terra – a Deusa simplesmente é. Tornem-se conscientes da vitalidade dela na própria nutrição de todos os sistemas, pois a Deusa é a portadora e a criadora da vida.
Estar vivo é conhecer a Deusa. Procurem essa força dentro de si e em todas as coisas que os cercam. Digam: “Mostre-me, Deusa, quem você é. Quero conhecê-la.” Quando a maioria dos humanos pensava no Criador Primordial como uma personificação masculina, vocês não tinham problemas. Agora, transferir isso para o feminino, alguns de vocês não podem conceber. A vida vem da vibração feminina. Eva não saiu da costela de Adão. Esse conto serviu para dar poder à vibração masculina, que precisava, desesperadamente, ter algum tipo de identidade durante a luta contra a cultura da Deusa. Estamos buscando um equilíbrio. Se olharem ao redor, verão que vocês são homens e mulheres, e todas as histórias da identidade e da criação humanas reúnem a verdade de ambas as forças. Quando buscam o equilíbrio interior com o masculino e o feminino, idealmente estão atraindo um companheiro/a equilibrado/a da mesma maneira. Equilíbrio interior significa que vocês são sua própria fonte e que o próximo passo que darão será unir a própria fonte com uma outra, a fim de sentirem e de tornarem-se uma fonte maior. Não que vocês necessariamente precisem de um companheiro. Porém, o processo natural dos humanos é a construção de algo juntos – reunir as chaves, como aspectos masculino e feminino. Tais aspectos correspondem aos aspectos fisiológicos, que os conduzem aos domínios emocional e espiritual. A androginia representa um aspecto divino do macho e da fêmea integrados. Cada um de vocês tem dentro de si mesmos a força vital chamada kundalini, que é uma expressão da energia da criação. A grande maioria das pessoas do planeta, nem mesmo compreende que existe uma força dentro delas.
O ideal de tudo isso é ter o masculino e o feminino equilibrado. Como homens e mulheres, vocês possuem interiormente essa força vital da kundalini. Ela tem o seu próprio ciclo natural, com grandes picos de atividade. Vocês precisam abrir espaço para essa força vital dentro de seus corpos, para encontrarem a energia da Deusa e criar uma cura, uma transformação e uma percepção. Essa energia está ligada à serpente e encontra-se armazenada na base da coluna – conforme ela sobe a árvore da coluna espinhal, sua energia se espalha por todo o corpo. Não podemos nos mover porque vocês não podem se mover. E vocês não podem se mover porque nós os impedimos de evoluir, ao rearranjarmos vocês geneticamente. Fizemos isso de modo que não pudessem ter as habilidades que temos e não pudessem utilizá-las para nos usurpar. Agora, meio milhão de anos depois, estamos numa enorme encrenca. Sabemos que cometemos um grande erro, se é que há erros a serem cometidos. Resumindo, vocês descobrirão a própria capacidade de criar vida e a habilidade de serem deuses. Por quarenta anos, os cientistas da Terra pretenderam ser deuses, pois criaram vida em laboratórios subterrâneos, revivendo uma dramática lição atlante. Idealmente, a infusão da Deusa restabelecerá o valor moral e o valor da vida, porque a Deusa ama seus filhos, incluindo os répteis, os insetos, o povo gato e todas as formas de vida. Então observaremos vocês e veremos se, ao criarem vida, vocês a limitarão. Será que

terão medo de que a vida que criam se torne maior do que vocês? Será que proibirão a vida que criarem de interagir com a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento? Ou irão encorajar as vidas que criarem, que serão os seus filhos – a futura raça de crianças azuis – a crescer, buscar e mudar, investindo-os com tudo o que sabem? Se assim o fizerem, eles, em troca, irão ensinar tudo a vocês. Não percebemos, ao criarmos vocês, que vocês tinham algo a nos ensinar. Vocês eram escravos; escavavam a terra à procura de ouro. Alguns deuses ainda estão presos na ilusão. Porém alguns de nós estão evoluindo, e isso, graças àqueles de vocês que foram semeados aqui na Terra para nos ajudar nesta importante tarefa. Agora, precisam transferir suas lembranças para a densidade mais profunda da Terra, para aqueles que não querem lembrar-se, aqueles que estão presos aqui, aparentemente para sempre, através da alteração genética. Todos precisam compreender e perdoar o drama da história. A galvanização da Deusa irá ancorar em um tremendo senso de cura. A Deusa, em Sua compaixão, permite. Aceitar a energia da Deusa dentro de si mesmos irá trazer a todos uma nova compreensão e valorização da vida e um amor novo e mais profundo por toda a criação. Aceitar a Deusa irá abrir a Biblioteca Viva para vocês e ensinar-lhes os segredos guardados no seio da Mãe Terra, pois quem é a Mãe Terra se não a própria Deusa?

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