21 de março de 2023

Inverno de Gelo

Meu companheiro,

frio e quebradiço


Nas frágeis linhas,

entubo meus caminhos


Paro, penso e ouço:


apelos, (des) abafos,

pegadas derretidas.


Nas camadas lisas

vejo o Peixe,

a Lua em sua água-mística...


… e a nevrálgica dor existente

de alguém.


venho neste altar

nutro a minha força que resiste,


Insiste?


(embaralhamento)


ai de mim!


Acelero a combustão!


(dragão oculto no campo)


Amanhã posso vero arco do Sol

se curvar ao Tempo,


diluir ruídos,


aplainar as Bases,


esticar as Heras.


( Nayre Jones ) 


06.05.15

21 de janeiro de 2022

E assim seguimos cantando...

 Não existe amar

Sem doer

É assim que é

Choramos porque

Amamos

Sentimos

Porque abrimos, quentes

Nosso coração.

Inocentes, nos ferimos, 

Não na luz,

Mas pela sombra do outro.

Pelo erro

Porque somos humanos

E indefesos,

Sem palavras diante da maldade,

Passando pelo fogo,

Moldando há séculos,

Nosso bem querer,

Seguimos vivendo...


O amor é assim mesmo


NJ

9 de junho de 2021

Ninguém manipula o Sol e a Lua

 Esses dias, há umas 2 semanas, eu entrei em conexão com o Sol e pude co-criar com a natureza. Na hora que olhei pro sol sob o véu da nuvem, eu tive um insight. Senti vontade de contemplar aquele momento, na presença do Astro, e ele então se desanuviou e brilhou, depois de um bom tempo nublado. E naquele momento, cessei completamente minha mente e pude ouvir muitas pegadas de insetos nas árvores. Todos muito sutís e hamoniosos, como se fossem as pegadas dos espíritos guardiões. Foi como se naqueles segundos o tempo tivesse parado.


Nayre Jones

30 de novembro de 2020

... lhe dou meu sonho.


--
Ontem eu tive um sonho lúcido
Sonhei com você, me lembro bem
Acho que era a sua casa...
Varanda imensa
Você acordava num breu danado
Vestindo bordado,
Cabelo lavado de gotas purinhas
De sol e de vento, meu peito falava
Você me abraçava - abraço de amor
Nesse encontro eu senti que estive mesmo aí
De sonho sonhado e vivido
Mas dormindo no mundo acordado
Então despertei na terra nublada
Olhando as mandalas
No café da manhã

Nayre

Para a moça da voz bonita -- Ana Decker -- em 30. 01. 2015.


20 de setembro de 2020

Um lugar para habitar

Hoje tive um sonho assim

Eu tinha de entrar por uma fenda na rocha de ardósia para conseguir chegar a minha nova casa que era um lugar entre as águas, um mundo, um espaço entre o céu – onde se via não estrelas, mas peixes nadando; era um céu tão infinito e vasto quanto o que vemos, mas uma cidade dentro do mar, como se fosse a superfície da Terra. A atmosfera era marítima, vamos dizer assim, mas com oxigênio respirável e tudo... Uma cidade dentro do mar. Um lugar mais habitável, mais claro e mais limpo do que aqui na Terra. Num instante, vi um grupo de leopardos a distância de uns 150 metros. Eles eram bonitos e se pareciam muito com os nossos gatos ruivos. Vinham, curiosos, ver quem éramos nós, que acabávamos de chegar ali, os novos moradores. Lá havia também árvores com frutas e sementes, um lugar virgem, livre da energia maléfica do homem. Outra coisa que observei é que no imenso céu cheio cardumes de peixes gigantes, havia “objetos navegadores não identificados”, enormes, comparados com os peixes maiores, que nadavam no céu.

 

 

Seria Atlântida? Ou um lugar no futuro? :-)

 

 

_

Nota da autora: Esse sonho foi registrado por mim na mesma noite que aconteceu. Sonhei, ou melhor, creio que fui neste cenário fabuloso, sinto-o. Foi no dia 29/04/2014. Transferi para um e-mail a história e o enviei para uma amiga.

Hoje vendo pela primeira vez uma série chamada Love, Death & Robots no Netflix;  percebi que num dos episódios o cenário era a descrição do céu do meu sonho, o lugar, perecido com o mesmo deserto do meu sonho (ou projeção astral). Se criamos realidades ou se somos observados por máquinas e depois replicados, plagiados... Tanto faz. Somos cobaias, mas ainda assim podemos viver nossos sonhos.


1 de setembro de 2020

.:. * ""

... " A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não escuta que ele termina."

(Rubem Alves)

18 de julho de 2020

Poeminha Frio para um dia de Sol


A erudição de alma fria
Fez do poeta uma enguia
Espantou mas não mordeu
A água que o pariu
Esta mesmo o engoliu
NM

12 de maio de 2020

Fecha a boca vidrada e desperta pra vida.

Só o meu ouvido é que não pode ser seletivo?

E o rótulo que tu me deste? Era vidro e se quebrou.

Eu não moro no seu espelho.

Eu não sou um capricho seu.

Eu sou bicho, sou divina.

Tente me domesticar e levará uma bela mordida!

Bora Ser.

Sem medo, sem projeções, sem cálculo, sem culpa.

Com os zóio da consciência bem aberto no peito.

Diz o dito mestre zen que "Quem desperta não retorna."

Nayre (12.05.2015)

27 de abril de 2020

Noite Triste


Gato Exótico Cinza | Portal dos Animais


A dor mais lancinante é a dor da alma.
O gato despencou do 11º Andar.
A moça chorou convulsivamente sentada no chão frio junto ao corpo. Seu grito alucinado ecoou na noite. A culpa foi daqueles que queriam desinfectar o edifício do coronavírus e deixaram as portas de incêndio com acesso às escadarias, abertas. O gato fugiu, e assustado pulou sem saber da altura fatal. Um gato lindo em uma poça de sangue; imóvel, belo e morto. Uma lembrança insuportável.

Nayre

28 de março de 2020

Recordações de uma Exilada

Certa vez, em Curitiba, eu surtei.
Era muito jovem, eu tinha 18, 19
E uma voz me disse:
"Em algum tempo no futuro,
o Sol do Oriente se unirá à Cruz do Ocidente e haverá uma nova religião."

Onze anos depois, novamente surtei,
dessa vez em Antonina,
e num passeio às margens da baía,
uma voz me dizia:
"Quando o homem souber o que há no lado escuro da Lua,
Quando o Masculino e o Feminino forem igualmente respeitados haverá um novo tempo, um tempo de iluminação."

Nayre

27 de março de 2020

Texto Maravilhoso -- Clonado do Sincronário da Paz

Skip to main content




COVID-19: Uma breve análise sobre os padrões de pensamento, a história das epidemias e o futuro da humanidade


“A Hipótese de Gaia, de James Lovelock, também denominada hipótese biogeoquímica, é uma hipótese da ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componentes físicos da Terra (atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar um complexo sistema interagente que mantém as condições climáticas e biogeoquímicas preferivelmente em homeostase.”
“A homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo.”
Alguns questionamentos:
  1. Seria o vírus COVID-19 parte de um processo homeostático, um anticorpo de Gaia?
  2. Será que o planeta como um todo está com febre? Doente?
  3. Precisa ser medicado?
  4. Quem são os parasitas?
  5. Como medicar?
  6. O que consome o planeta?
  7. Quem vai pensar por esse corpo?
  8. Se for um sistema homeostásico de Gaia, haverá outros vírus após a cura do COVID-19 ser alcançada?
Seguindo o conceito de Noosfera criado por Teilhard de Chardin e Vladimir Vernadsky, por sermos a única espécie a ter consciência auto reflexiva, nós, seres humanos, somos a rede neural no planeta, nossos padrões de pensamento moldam o mundo.
A Noosfera pode ser vista como a “esfera do pensamento humano”, sendo uma definição derivada da palavra grega νους (nous, “mente”) em um sentido semelhante à atmosfera e biosfera.
Noosfericamente, o que estamos criando?
Desde a revolução industrial, temos mudado radicalmente a vida no planeta Terra. Nos últimos 60 anos aumentamos a população humana de 2,5 bilhões para 7,2 bilhões. Além disso, o estilo de vida mudou radicalmente.
Nos anos 50, o estilo de vida era basicamente agrícola e em pequenas cidades. Nos dias atuais, o estilo de vida é industrial e tecnológico, e extremamente nocivo à biosfera.
Estima-se que 84% da população mundial vive em áreas urbanas. No Brasil, 57% da população (114 milhões de pessoas) vive em apenas 6% (vinte e duas) das cidades dos país.
Analisando as principais epidemias que assolaram a humanidade ao longo da história, é possível perceber uma relação muito estreita com a forma de pensamento predominante da época e seus efeitos secundários.
Por exemplo, a peste bubônica, atingiu a Europa por volta do ano 1350 e matou cerca de um terço da população. Esse período era o clímax do período medieval que durou 10 séculos, o período mais obscuro da história, conhecido como a idade das trevas. Nesse período o pensamento humano era aterrorizante. A santa inquisição teve seu inicio e durou 588 anos.
Em 1452 o Papa Nicolau V emitiu um edital conhecido como “a doutrina do descobrimento”. Esse documento estabelece que, se qualquer cristão descobre uma terra ou um território habitado por um não-cristão, ele tem o direito de expulsá-los naturalmente e tomar posse da sua terra.
A partir do ano 1492, predominava o pensamento da conquista. Houve invasões e conquistas por todo o mundo. Esse padrão de pensamento gerou o genocídio mais horroroso da história e a cultura de escravidão dos povos aborígenes. Nesse período, espalharam-se doenças que mataram tantas pessoas a ponto de possivelmente alterar o clima mundial.
Um estudo feito por cientistas da University College of London, no Reino Unido, descobriu que a expansão europeia viu a população da região cair de 60 milhões de pessoas (cerca de 10% da população mundial na época) para apenas 5 ou 6 milhões, em cem anos. O maior assassino foi a varíola. Outras doenças mortais incluíam sarampo, gripe, peste bubônica, malária, difteria, tifo e cólera.
Uma grande epidemia chegou ao norte da China em 1641, trazendo uma terrível quantidade de mortes. Em algumas áreas, de 20% a 40% da população morreu. O epicentro da crise foi a cidade de Pequim, que está a 1151 km da cidade origem do COVID-19, Wuhan.
Passaram-se 378 anos (7×52 + 14 (2×7)) desde que essa epidemia afundou a dinastia Ming e agora coloca em colapso a civilização global.
Na época, não só a praga atingiu a região como também uma longa seca e enxames de gafanhotos. Sem plantações nos campos, as pessoas não tinham comida, e há relatos de que algumas teriam começado a comer os corpos das vítimas do surto.
Considerando esses dados históricos e as teorias de Gaia e da Noosfera, e entendendo que tudo o que experimentamos é um reflexo secundário da forma como pensamos, acredito que não poderemos superar as crises sem analisar a cultura predominante como um todo.
Analisar o fato isoladamente é seguir às cegas em universo de possibilidades. Acredito que enquanto um estilo de vida imerso no inconsciente prevalecer, maior será o desastre, ou sempre haverá desastres.
A humanidade precisa se tornar consciente de que está no presente moldando o futuro. Estamos moldando o futuro através dos interesses que atualmente se reduzem ao futebol, a politica e a economia, e claro, ao ego humano, estética, marketing e materialismo.
A consciência é uma propriedade da natureza, é um lugar onde a inteligência e a genialidade coabitam. Isso significa viver de forma pacifica, cósmica, natural, orgânica, evolutiva, um reflexo da vida em sua verdadeira natureza.
Essa realidade está cada vez mais distante, e não é por acaso que as famílias estão empilhadas em prédios por todo o mundo.
A Lei do Tempo, descoberta em 1989 pelo dr. José Argüelles propõe o retorno ao tempo natural e aos ciclos naturais como fator de harmonização planetária.
Sem retornar ao tempo natural, jamais saberemos o que significa viver o verdadeiro potencial da natureza e do cosmos. Estamos imersos em um sistema mecânico que torna suas máquinas cada vez mais velozes para chegar simplesmente onde? Ao colapso?
Precisamos ter pressa? Estamos disputando algo? Você vai escapar do infinito?
Não existe disputa e ninguém escapa do infinito. Ao contrário da pressa, devemos chegar somente no momento presente, e nos tornarmos conscientes de que sim, o planeta é um corpo vivo, está com febre, nós estamos intoxicando suas células e destruindo a sua vida.
Consigo acordar?

Consulta ao Oráculo da Floresta de Pérola de Fogo - Gayatri Devi

Consulta ao Oráculo da Floresta de Pérola de Fogo - Gayatri Devi

15 de dezembro de 2019

Seriam os ORBS (globos de luz) seres de energia de fora de nossa realidade?



Pessoas do mundo inteiro têm fotografado * e filmado * algo muito estranho – um fenômeno conhecido como “orb” (globo de luz).


orbs
  Primeiras observações de orbs e tentativas de explicar este fenômeno desconhecido



Os orbs existem, mas de onde eles vêm?  Seriam eles seres de energia?  Eles vêm de foram de nossa realidade física?

Embora há muitas teorias sobre sua fonte, o fenômeno dos orbs ainda não foi completamente explicado. Ainda não sabemos qual é a natureza deles. Sejam eles fantasmas, alienígenas, anjos, ou talvez seres de energia, não sabemos nada a seu respeito. E o fenômeno é tão difundido, que levanta muito interesse tanto entre cientistas quando pessoas comuns.

Os primeiros orbs foram observados em flashes fotográficos no começo do Século XX, e pensava-se que eram iluminações do filme ou defeitos das câmeras. Porém, as câmeras estavam ficando cada vez melhores o tempo todo e os orbs continuaram a aparecer.

De acordo com a teoria mais popular, as pequenas esferas translúcidas de luz visível nas fotos são manifestações de fantasmas.

Orbs misteriosos – Seriam eles seres de energia de fora da nossa realidade?

orbs

       Os orbs ainda são um fenômeno inexplicado. Imagem: More To Life Magazine


A aparição desses orbs é acompanhada por uma misteriosa mudança no campo eletromagnético que pode ser mensurado por um sensor. Criados inconscientemente, eles são “ativados” quando tentam se comunicar com um humano, para quem eles permanecem invisíveis.

Curiosamente, eles são perfeitamente vistos por animais, e gatos são especialmente sensíveis à sua presença.

Onde os orbs aparecem?

Muitos orbs aparecem ao redor de cemitérios. 
Fotos de orbs geralmente são feitas em cemitérios ou lugares considerados assombrados; eles também aparecem em fotos de funerais, casamentos e celebrações familiares de natureza espiritual e meditativa.  Porém, mais frequentemente, os vemos em fotos aleatórias.

De acordo com algumas observações, eles parecem anunciar a morte ou tragédia. Os orbs são vistos em fotos tiradas logo antes da morte, e frequentemente cobrem a face da pessoa que está sendo fotografada. Quanto mais próximo da data da morte, a mancha fica mais forte e clara.

Uma outra teoria sugere que os orbs sejam bolas de energia de origem desconhecida e, com base em pesquisa, suas atividades aumentam na vizinhança dos agroglifos. Parece haver uma forte conexão entre os agroglifos genuínos e as linhas de ley.  Seria possível que a energia gerada por um agroglifo também atrai orbs, por algum motivo desconhecido?

Seriam os orbs anjos, ou outros seres de energia, com sinais de inteligência?
Alguns pesquisadores dizem que os orbs mostram sinais de inteligência e querem nos contatar; já outros proponentes argumentam que os pequenos globos de luz são anjos que cuidam de nós e estão conectados ao nosso processo de cura.

Os orbs penetram através do material – com igual facilidade para passar através de um ser humano, bem como através de paredes. Eles não são visíveis a olho nu; eles somente podem ser vistos através da lente.

A origem dos orbs também foi estudada por físicos, tais como o Professor William Tiller, da Universidade Stanford, e o Professor Klaus Heinemann, PhD em física experimental da Universidade de Tübingen, na Alemanha.

O Professor Heinemann, que trabalhou por muitos anos na pesquisa de ciência material da NASA, na Universidade da Califórnia, e é co-autor do “The Orb Project” (O Projeto Orb, em tradução livre), disse:

Não há dúvida em minha mente de que os orbs podem muito bem ser um dos fenômenos mais significantes ‘fora dessa realidade’, que o homem já testemunhou.

Eles conseguirão provar um dia que um mundo não material existe?

O Professor Heinemann fotografou os orbs, não somente em relação a eventos espirituais, mas também descobriu aparições de orbs em situações da vida em lugares mais comuns:

Alguns experimentos foram direcionados para mostrar mais informações sobre a velocidade de seus movimentos, expansão e contração, inteligência, o mecanismo da emissão de luz e a diferenciação entre a fotografia dos espíritos de luz (orbs) e dos espíritos negros. Particularmente, tentativas de fotografia de orbs em 3D (estéreo) mostraram resultados interessantes e inesperados.

O cientista cognitivo, Donald Hoffman, da Universidade de Califórnia, sugeriu que vivemos numa “prisão conceitual” e somente vemos relances da realidade. Hoffman argumenta que somente vemos o que é necessário para nossa sobrevivência. Se ele estiver correto, os orbs poderiam muito bem existir em nosso mundo, somente não o vemos com muita frequência porque eles não são importantes em nossas vidas diárias, até que alguém morra, e é aí que eles se manifestam e podemos perceber este misterioso fenômeno.

O orbs vêm de um universo paralelo?

Poderia a teoria de tudo de Robert Lanza, o biocentrismo, revelar mais informações sobre o fenômeno dos orbs? De acordo com a teoria do biocentrismo, que é baseada em ideias de física quântica, a vida e a biologia são as peças centrais do ser, da realidade e do cosmos.  Ela explica como o vida cria o Universo, ao invés do contrário… 
…Poderiam os orbs ser seres de energia que residem num universo paralelo, outra dimensão ou num mundo invisível próximo do nosso?  Poderia esta teria explicar porque estas entidades se manifestam para nós somente ocasionalmente?

Não há respostas sólidas para estas questão, porque ainda há muito que não sabemos sobre a natureza da nossa própria realidade…

Enquanto isto, os orbs continuam sendo um mistério.

Você já captou algum orb em suas fotos?


Fonte :  OVNI HOJE

3 de setembro de 2019

O Nascimento de Vênus (Uplugged) -- Filipe Catto






                                         

Filipe Catto: O Nascimento de Vênus Unplugged @ Centro da Terra (29.10.2018)

1 de setembro de 2019

HISTORIA DEL REY TRANSPARENTE

        Según está recogida en el llamado Manuscrito de Fausse-Fontevrault (circa. 1080), donado en 1770 por el rey Luis XV de Francia a la Biblioteca Joanina de la Universidad de Coimbra, Portugal, donde se conserva. [1] En los tiempos antiguos existió un reino ni grande ni pequeño, ni rico ni pobre, ni del todo feliz ni completamente desgraciado. El monarca del lugar gobernaba en ocasiones casi bien y en ocasiones un poco mal, como lo había hecho su padre, y el padre de su padre, y el padre del padre de su padre, y todos sus antepasados uno antes del otro hasta que se perdían en las sombras de la memoria, pues la estirpe del Rey era larga y el Reino pacífico y estable, y todos los monarcas habían muerto plácidamente de ancianos y en la cama. Sin embargo, nuestro Rey estaba envejeciendo y no conseguía tener descendientes. Había repudiado a diez esposas consecutivas porque ninguna le paría un heredero, y empezaba a desesperar, pues temía que con él se truncara tan extenso linaje. Una noche de insomnio se le ocurrió una idea: apresar a Margot, la Dama de la Noche, el hada más poderosa de su Reino, y obligarla a cumplir sus deseos. Para ello envió a Margot un emisario con ricos presentes y una invitación a la gran fiesta que daría en palacio con motivo del repudio de su décima esposa y de los esponsales con la undécima. El hada, que era alegre y coqueta, aceptó al punto, y la noche de la gran celebración llegó a palacio en una carroza tirada por ciervos con la cornamenta pintada de oro, y ataviada con un traje deslumbrante confeccionado con luciérnagas vivas. Cuentan que la fiesta fue la más grande y más lujosa de todas cuantas constan en los anales. Bebidas embriagadoras y viandas exquisitas se sucedían en las enormes mesas, y hubo músicos y saltimbanquis, juglares y magos, tigres de los hielos tan blancos como la leche y bayaderas de Oriente de color ambarino. Margot gozaba del festejo mientras el Rey, a su lado, le llenaba todo el tiempo la copa de hidromiel. Y el tiempo transcurría tan lentamente que, por las ventanas, la noche seguía siendo muy negra y muy profunda. Hasta que, en un momento determinado, el Rey hizo una seña y los lacayos dejaron caer las telas pintadas con las que habían cegado todas las aberturas del palacio, fingiendo paisajes nocturnos, cielos oscuros y estrellados. Y por los ventanales repentinamente descubiertos entró a raudales el sol del mediodía, pues ésa era en verdad la hora, por más que todos los cortesanos se hubieran confabulado con el monarca para fingir que el tiempo no pasaba. Cuando los rayos del sol cayeron sobre Margot, el hada profirió un grito lastimero y se convirtió en una gallina vieja y fea. Porque la Dama de la Noche no puede soportar la luz diurna. El Rey saltó sobre el ave y la metió dentro de una jaula. Y le dijo: «Dama de la Noche, estás en mis manos. O me proporcionas un hijo varón, o seguirás poniendo huevos hasta el fin de tus días». La gallina, furiosa, sólo contestó con grandes improperios. Entonces el Rey mandó colocar la jaula en mitad del patio, bajo el sol. Porque, por cada día de sol que recibía la Dama de la Noche, habría de vivir como gallina durante tres jornadas más. A las pocas horas, después de haber picoteado y devorado furiosamente todas las luciérnagas de su traje, que habían muerto de golpe bajo la luz, Margot se rindió: «Te daré un heredero», prometió. Y el Rey le dijo: «Dama de la Noche, antes de que te libere tienes que jurar por la redonda Luna que no te vengarás de mí ni de mi hijo ni de mi Reino, y que no nos lanzarás ninguna maldición». Y Margot juró, y, como la Luna era para ella lo más sagrado, ya no podía desdecirse. Pocos días después el hada recuperó su figura humana y sus poderes y cumplió su promesa. Nueve meses más tarde nació un niño a quien pusieron por nombre Helios, porque de algún modo era hijo del Sol. Estaban celebrando la fiesta del bautizo cuando, al anochecer, apareció en la corte el hada Margot. «Traigo un presente para el Príncipe Heredero», proclamó. «Juraste no vengarte ni maldecirnos», le recordó el Rey, amedrentado. «Y cumpliré mi juramento —contestó ella—: Voy a regalarle un don verdadero, el mejor don de todos: el de la palabra». Diciendo esto, la Dama de la Noche se acercó a la cuna de sábanas de seda y puso una mano sobre la cabeza del infante: «Que, digas lo que digas, lo digas mejor que nadie, y que todo lo que digas te ¡o crean…», clamó el hada. Y luego, sonriendo con malevolencia, añadió: «A ver si eres capaz de estar a la altura de mi regalo». El Príncipe Heredero creció sano y feliz, y desde muy pequeño dio muestras de una elocuencia prodigiosa. Como su padre, y como el padre de su padre, y como el padre del padre de su padre, tenía un carácter ni del todo bueno ni del todo malo. De hecho en su talante natural primaba lo bondadoso, pero cierta tendencia a la vanidad, a la codicia y a la pereza enturbiaba su alma. Muy pronto advirtió que, cuando mentía, lo hacía tan bien que todo el mundo le creía. Incluso si le atrapaban en mitad de alguna travesura infantil, con sus floridas palabras siempre lograba convencer de su inocencia a ¡os tutores y escapar del castigo. Durante algunos años, este descubrimiento fue para él una especie de tesoro oculto, un poder secreto que sólo utilizaba en circunstancias especiales. Pero, con el tiempo, sus reservas y cuidados se fueron desvaneciendo, porque era muy cómodo mentir y resultaba muy útil convencer a los demás para que actuaran conforme a él le convenía. Y, así, !a dejadez fue torciendo poco a poco su carácter y el príncipe Helios se hizo un adolescente desobediente, y luego un jovenzuelo mujeriego y vividor. Pero todos buscaban su compañía, prendidos del fulgor de sus palabras; todos estaban convencidos de su sabiduría, todos opinaban justamente aquello que el Príncipe quería que opinasen. Pocas cosas envejecen tanto como la adulación, de modo que para cuando Helios cumplió los veinte años, ya se sentía cansado de ser el Príncipe Heredero. Enfatuado a fuerza de contemplarse en el admirativo espejo de los otros, estaba convencido de que él merecía ser Rey mucho más que el Rey. Habló con su Señor Padre e intentó persuadirle para que abdicara; pero, por vez primera y para su sorpresa, no logró su objetivo. Contrariado, el Príncipe rumió la afrenta durante largos días y al cabo terminó diciéndose a sí mismo que el Rey daba muestras de haber perdido el juicio. Una vez alcanzada esta conclusión, ideó un astuto plan contra el monarca. Noble a noble, caballero a caballero y prelado a prelado, fue convenciendo al Reino entero de que a su Señor Padre le flaqueaba la cordura. Y, si el Rey había caído en la sinrazón, ¿no era necesario para el bien común que él, el Príncipe, se sacrificara, pues sacrificio era alzarse contra su amado Padre? Tanto repitió su elocuente alegato de responsabilidad patriótica y de dolor filial, que acabó creyéndoselo él mismo. Porque el mentiroso que consigue copiosas alabanzas y pingües beneficios con sus mentiras prefiere creer que no está mintiendo y que todo lo que ha obtenido es merecido. Y así fue como el príncipe Helios se convirtió en Rey en lugar del Viejo Rey, el cual fue encerrado en una torre lóbrega y sin ventanas hasta el fin de sus días, atendido por carceleros mudos y sordos para que nadie pudiera indagar sobre el verdadero estado de su razón. Muy contento se puso el nuevo Rey tras ocupar el trono, y la felicidad potenció en él cierta bonhomía. «Me gustaría ser un gran monarca y que mi nombre fuera recordado con veneración durante siglos», se dijo majestuosamente. Y pensó en mentir menos. Pero ya no sabía distinguir muy bien entre lo cierto y lo incierto. Por añadidura, y aunque había convencido a la mayoría con sus razones, algunos de los más fieles vasallos de su Señor Padre seguían sin creerle loco. De modo que el Rey tuvo que volver a mentir ciento y una veces, tuvo que difamar a los guerreros díscolos y desterrarlos o encarcelarlos o cortarles la cabeza, tuvo que adueñarse de sus propiedades. Y con cada falso testimonio, con cada abuso cometido y cada patrimonio arrebatado, el Rey iba creyendo más y más en el hilo multicolor de sus mendacidades, y le parecía que sus oponentes tenían verdaderamente muy mala fe y que sus víctimas eran en realidad seres indignos. Y así, el monarca, que cuando era todavía joven dominaba con tamaña perfección el arte de la palabra que, aun cuando mentía, lo hacía hermosamente, empezó a expresarse de modo ampuloso, zafio y hueco, y a usar grandes palabras muy vacías, y a alardear de empeño justiciero y de pureza. Y cuantas más iniquidades cometía, más chillaba, y más obviedades empleaba en sus razonamientos. Como la voz del poder es siempre persuasiva, el Reino entero comenzó a utilizar los mismos modos falsos y vacíos. Todos deambulaban por las calles gritándose grandísimas palabras los unos a los otros y clamando estentóreamente por la Justicia, el Bien, la Moral, el Reino, mientras eran injustos, malvados e indecentes. Nadie se resignaba ya a ser en parte bueno y en parte malo, como siempre habían sido los pacíficos súbditos de aquel lugar, sino que, enardecidos por la grandilocuencia de sus propias mentiras, todos querían hacerse pasar por puros y perfectos. De manera que empezaron muy pronto las rencillas, primero entre los partidarios del Rey y los defensores del antiguo Rey, luego entre los partidarios de que el Rey se quedara todo el botín y los que querían repartirse las ganancias, luego entre los partidarios del Rey para ver quién era más partidario, luego entre los nobles añejos y los nobles recientes, luego entre los que llevaban barba y los lampiños, los altos y los bajos, los zurdos y los diestros. Los gritos dieron paso al temible susurro del hierro al desnudarse, y una vez desenvainadas las espadas el metal siempre tiene necesidad de saciar su hambre. Cualquier cosa era causa de gresca y el Reino empezó a hundirse en un remolino de guerras fratricidas. Llegó un momento en que en aquella tierra torturada sólo se podían escuchar las palabras sucias, las palabras mentirosas, las sucias mentiras que asesinan. Los pueblos ardían, las cosechas se perdían, los niños morían. De cuando en cuando aparecía alguien que se atrevía a decir alguna palabra verdadera, pero inmediatamente le rebanaban el pescuezo. Con el tiempo, todos aquellos que aún tenían algo auténtico que decir habían sido ejecutados o acallados por el miedo. No había más palabras que las mentiras del Rey y los improperios de sus secuaces, y, por debajo del estruendo, triunfaba el silencio de los camposantos. Y entonces, cuando las cosas ya estaban tan mal que parecía imposible que pudieran ir peor, los objetos empezaron a borrarse. Un día desapareció de golpe el árbol más añoso del Camino Real, otro día se volatilizó un lienzo de la muralla, una mañana se borró la escalera de piedra del campanario y para poder subir tuvieron que colgar escalas de cuerda. Era como si la falta de veracidad y solidez de las palabras hubiera contagiado a la materia. Había escudillas que desaparecían con su contenido de guisantes cuando el comensal iba a hundir la cuchara en el guiso, borceguíes que se desvanecían dejando los pies desnudos, espadas que se borraban en el aire justo cuando el guerrero se disponía a descargar un mandoble mortal. Grande fue el susto de las gentes ante estos prodigios, pero aún se asustaron mucho más cuando advirtieron que e! Rey empezaba a transparentarse. Poco a poco, día tras día, el monarca parecía ir perdiendo su sustancia y afinando la masa de su ser, de tal modo que, sin adelgazar propiamente en sus carnes, sin embargo se hacía más ligero, se difuminaba, se iba clareando de través como una urdimbre demasiado raída por el uso, o como e! humo que la brisa disuelve. Al principio, el Rey no advirtió las mudanzas que acontecían en su cuerpo, que en los comienzos eran sobre todo visibles con cierta perspectiva y a contraluz; y, como hacía tiempo que se había instaurado entre sus súbditos la costumbre de mentir, nadie osó decirle lo que sucedía. Cuando el monarca descubrió su estado, el proceso se encontraba ya tan avanzado que una mañana de deslumbrante sol, en el jardín de palacio, un mirlo aturullado se estrelló volando contra el pecho real, creyendo que el paso estaba expedito. Aterrorizado, el Rey corrió a visitar a la Dama de la Noche, que le recibió burlona y divertida. «Hada Margot, tenéis que socorrerme. Cuando me contemplo en el espejo, veo a través de mis mejillas el tapiz que cubre el muro a mis espaldas. Si sigo así, desapareceré muy pronto», gimió el monarca. «Yo no he sido la causante de tu estado actual, Rey; te lo aclaro por si vienes a mí con esa sospecha —contestó la Dama—: El único responsable de tu ruina y de la de tu Reino eres tú mismo, y a decir verdad, yo ignoro cómo ayudarte. Te aconsejo que vayas a consultar con el Dragón; es la criatura más sabia del mundo y tal vez conozca algún remedio para tu mal. Y date prisa, porque sin duda morirás muy pronto». Aún más empavorecido tras las palabras del hada, el Rey ensilló sus mejores caballos y galopó sin pausa a través de su Reino medio borrado, hasta que llegó al confín rocoso donde habitaba el antiquísimo Dragón, el ser vivo más viejo de la Tierra. Y ¡legó a la guarida de la criatura, que era una caverna monumental erizada de largas lágrimas de piedra, y desmontó de su bridón y entró a pie, amedrentado y titubeante. Y a los pocos pasos se topó en efecto con el monstruo, que era tan grande como una catedral tumbada de medio lado. El Dragón dormitaba, produciendo con sus resoplidos un estruendo semejante a un derrumbe de rocas. Era de color verdoso negruzco, y las enormes y endurecidas escamas que erizaban su piel guardaban en sus repliegues una suciedad milenaria, lodo petrificado del Diluvio. Bajo los belfos babosos, unas puntiagudas barbas blancas. Exhalaba un olor fortísimo, una peste punzante, como a orina de cabra y a hierro frío. «Mi Señor Dragón —llamó el Rey con vocecilla temblorosa—. Perdonadme la molestia, mi Señor…». Tuvo que repetir el llamado varias veces hasta que al fin la criatura se estremeció ligeramente y abrió un ojo, sólo uno, sin alzar la cabezota ni mover nada más de su corpachón. El ojo, amarillo y rasgado como el de un gato pero de tamaño descomunal, vagó adormilado por la cueva, buscando el origen del ruido. «Aquí, mi Señor Dragón…, soy yo, el rey Helios…», dijo el monarca, agitando los brazos y colocándose contra el fondo Uso de una gran roca, para que su figura transparente resaltara más. «Ya te veo —dijo el Dragón con su vozarrón de vendaval—: Aunque eres poca cosa». «Por eso me he atrevido a molestaros, sabio Dragón. Sólo vos podéis conocer el remedio a mi mal. Mi Reino y yo estamos desapareciendo, y si no me ayudáis, moriremos muy pronto», imploró el monarca. El monstruo alzó con esfuerzo y cansancio su enorme testuz y abrió el otro ojo. Contempló con gesto pensativo y cierta curiosidad lo que quedaba del Rey y al cabo dijo: «Qué incomprensibles criaturas sois los humanos. No entiendo por qué os espanta tanto morir hoy, por qué hacéis lo posible y lo imposible por seguir viviendo un día más, cuando todos vosotros desapareceréis mañana irremisiblemente, en un tiempo tan breve que es inapreciable. ¿Qué importa morir antes o después, si sois mortales? Claro que tampoco entiendo cómo podéis levantaros todas las mañanas, y comer, y moveros, y luchar, y vivir, como si no estuvierais todos condenados». Dicho lo cual, el Dragón, fatigado, dejó caer la cabeza y volvió a quedarse instantáneamente dormido. Sus resoplidos retumbaron de nuevo en la caverna. «¡Señor Dragón! ¡Señor Dragón! ¡Tened misericordia, no me dejéis así…!», suplicó el Rey; y, tras mucho insistir, consiguió despertar otra vez a la criatura. «Así que sigues todavía ahí, brizna de humano —masculló el Dragón —: Empiezas a fastidiarme con tus gritos. Además, tú solo te has labrado tu desgracia, y no veo por qué tengo que ayudarte… Aun así, haré algo por ti. Voy a plantearte una adivinanza cuya respuesta correcta te revelará el destino que te espera. Quién sabe, puede que, si conoces tu futuro, consigas cambiarlo. ¿Estás dispuesto a jugar?». El Rey pensó que tenía poco que ganar, pero tampoco nada que perder, y asintió agitando vigorosamente su cabeza translúcida. Entonces el Dragón entrecerró los ojos y declaró: «Este es el acertijo: cuando tú me nombras, ya no estoy». El monarca se quedó perplejo. Dio vueltas al enigma en la cabeza durante un buen rato como quien hace rodar un hueso de aceituna dentro de la boca, y casi iba ya a declararse vencido cuando, de pronto, la solución se iluminó dentro de su mente. Se estremeció, asustado de lo que había entrevisto. Y luego aclaró la temblorosa voz, miró al Dragón y dijo: «La respuesta es… 




***


FIN DE LA HISTORIA DEL REY TRANSPARENTE


(Rosa Montero)

27 de agosto de 2018

AURORA - FORGOTTEN LOVE | LEGENDADO





Aurora ocupa todas as frequências do meu coração. AMOR - Love - Pure Love.

--

Este aqui  tem um pequeno depoimento e é de quando ela esteve no Brasil


Eu fui na sua passagem de som em Curitiba; a Ópera de Arame é aberta e eu imaginei que poderia espiar. No entanto, justo naquele dia havia outro evento da prefeitura e eles estavam cobrando 5 reais só pra entrar no lugar e eu tinha só o dinheiro do ônibus.
Mas Deusa é boa, e porque mesmo do lado de fora, esperando muito e sozinha, de repente ouvi-a cantando ao vivo, e sua voz se esparramava toda pelo ar, deixando tudo mais leve. 

3 de julho de 2018

A Grande Deslocadora






Assim como no poema de Jorge de Lima, hoje sou o Eixo do tempo. Hoje sou Lily Braun, A Grande Deslocadora. 

É preciso Desenlouquecer para si e enlouquecer para os outros (danem-se os tais outros -- não estou aqui para matar a fome de ninguém, nem para satisfazer suas expectativas; estou aqui para ser feliz)



CURVA LIVRE
o tempo não é linear
também não é pelo relógio
que ele passa

você anda em círculos
e vive me indagando
o caminho que deve seguir...

"O tempo" não é linear...
na areia cai e a ampulheta
é virada de novo

o corpo passa,
mas a vida vivida está registrada
marcada no conjunto de
suas escolhas
o tempo não é linear,
é curvo

Ele volta e continua...
Até você acertar
(Nayre Martins)